sábado, 10 de julho de 2010


Entre rumores e brigas, o Festival de Inverno, sem dúvidas, está sendo esperado com muita ansiedade pelos garanhuenses que, embora sem ter direito de expressão, continua lutando pelo evento que consagra sua cidade como Pólo de cultura e entreternimento.
Jonas Lira, este artista garanhuense é uma das histórias vivas do festival  vivendo e brigando para que o mesmo acontecesse desde os seus primeiros "tijolinhos da construção" dessa festa que é sinonimo de agregação cultural. postou esse desabafo quando da distribuição dos catálagos dos 20 anos do FIG:


"A Fundarpe acaba de lançar a edição de um catálogo para marcar os 20 anos do Festival de Inverno. Nele estão fotos e fatos que marcaram a história deste que apesar dos pesares e da forma equivocada que é tratado, ainda é graças também a teimosia de alguns poucos, um belo evento cultural. A publicação que deve ser distribuída durante o festival, trás também números e um balanço do que a promoção representa em termos econômicos para a região. Destacamos um acervo de belas fotos com personagens que por aqui passaram ao longo desses anos. O catálogo também comete uma grande injustiça com as pessoas que tiveram a iniciativa e a idéia de promoveram aqui este tão importante evento. Talvez por falta de conhecimento da prória história do festival ou por não querer reconhecer o trabalho dos que passaram e que também tiveram papel importante no seu desenvolvimento, nenhuma menção é feita. Pessoas como Marcilio Reinaux, idealizador do festival, Ivo Amaral realizador enquanto prefeito dos primeiros festivais, Joaquim Francisco então governador (que hoje é aliado de Eduardo Campos) que todo apoio deu a iniciativa, Rubinho Valença na época presidente da Fundarpe, Marcilio Maia que correu como um louco atrás de apoio para uma nova ideia, entre tantos outros que compraram a briga. Outro pecado que se comete na publicação, é com relação aos artistas da terra que foram totalmente esquecidos, como se não tivessem tido nenhuma importância ou participação nessa história. Acho que esse catálogo não valeu. É preciso que outro seja publicado com a história real e sem cortes. Ou será que o brasileiro é mesmo um povo sem memória ? ( Eu mesmo não )."

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