quarta-feira, 25 de maio de 2011

MÍDIA E AIDS


A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus  da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la. 
Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.
Principais Sintomas da Aids
Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.
Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.
Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
Você sabia?
- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

HEATITE

Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais freqüente nas formas agudas).
Tipos de Hepatite
Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas por vírus (vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc). Outras causas: drogas (antiinflamatórios, anticonvulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos, hormônios tireoidianos, anticoncepcionais, etc), distúrbios metabólicos (doença de Wilson, politransfundidos, hemossiderose, hemocromatose, etc), transinfecciosa, pós-choque. Em comum, todas as hepatites têm algum grau de destruição das células hepáticas.
Quadro clinico
A grande maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou leva a sintomas incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal mais chamativo a icterícia, conhecida popularmente no Brasil por "trisa" ou "amarelão" e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e conjuntivas. Associado pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal). Hepatites mais graves podem cursar cominsuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática e óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a 6 meses), geralmente são assintomáticas e podem progredir para cirrose.

DOENÇAS SEXUALMENTE TRASMISSÍVEIS - DST

Cancro Duro (Sífilis)
Cancro Mole
Candidíase Herpes Simples Genital
Gonorréia
Condiloma acuminado/HPV
Linfogranuloma Venéreo
Granuloma Inguinal
Pediculose do púbis
Hepatite B
AIDS
Infecção por clamídia
Infecção por trichomonas
Infecção por ureaplasma
Infecção por gardnerella
 Molusco Contagioso





Pesquisa.com


Com o objetivo de fomentar a discursão acerca da aids e suas diversas manifestações, representantes do CTA de Garanhuns, sob a responsabilidade da Drª Rosângela Menezes, realizou um encontro com componentes da mídia municipal afim de  explicar passo a passo as doenças sexualmente trasmissiveis, hepatite e aids   questionando como anda  o papel da mídia diante da epidemia do HIV/Aids. Toda a discussão é travada à luz da bioética, tentando sempre apreender os dilemas morais subjacentes nas mensagens de prevenção do HIV/Aids. Pautar se a mídia considerou os rumos da epidemia na medida em que a mesma ia se modificando; refletir se as campanhas educativas do HIV/Aids ponderavam as assimetrias de gênero, a sexualidade e os processos de socialização.
 O encontro teve lugar no  Hotel Tavares Correia e reuniu, apenas,  três representantes do segmento de comunicação(Waldéria Santana, Wagner Marques e Selma Mello), além de uma rápida visita de uma representante da secretaria de comunicação social (Adna), outra secretaria que tem sua ausência sentida nas grandes discursões sociais, e um representante da secretaria municipal de saúde, Sr. Evaldo, que representou o secretário Júlio César Sampaio.
Lamentavelmente a imprensa perdeu uma grande chance de ouvir, com toda propriedade e carinho, o trabalho que é realizado em nosso município, reforçado pela competência absoluta do palestrante, Francois Figueirôa, que tirou as dúvidas, orientou e fez do encontro um aulão de competência e conhecimento.
Como forma de agradecimento pela participação dos representantes da imprensa  no evento um kit contendo um bloco de anotações, uma caneta, camisinhas, cartão de visita, cartão de parabéns por ter sido reconhecido como parceiro da luta contra aids, um joguinho de palavras e orientação no uso do preservativo e tira dúvidas, além de uma belissima camiseta com estampa exclusiva ao segmento foram  entregues.
Para selar  o primeiro de uma série de esclarecimentos, um coquetel foi servido.


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