sexta-feira, 5 de abril de 2013

INSANIDADE DOMINA O NOTICIÁRIO POLICIAL - POR RENATA RIELLA


















Do blog de Renato Riella


Existe uma música que diz assim: “Parem o mundo que eu quero descer”. Estamos vivendo situações que correspondem a isso. Nem vou falar do ditador maluco da Coreia do Norte, que está muito longe.

Mas não posso deixar de registrar que um imbecil chutou a cabeça de um motorista de ônibus no Rio de Janeiro, numa curva em cima de um viaduto, matando sete pessoas e ferindo pelo menos 15. É isso mesmo: o desastre resultou da briga de um passageiro com o motorista.

Os dois escaparam e terão de dar muitas explicações. Mas é o chamado inexplicável. Chutar um motorista naquela condição é quase suicídio e assassinato ao mesmo tempo. Não há explicação. E certamente esse cara, quando sair do hospital, vai pegar uma cadeia braba.

O mesmo digo dos três “negões” que violentaram a turista americana numa van, no Rio. Falo negão sem tom de preconceito, mas registrando o perfil físico deles: todos enormes, fortões, de cabelo cortado baixinho, num estilo nazista.

O que esperariam eles ao alugar uma van para transporte clandestino no Rio, praticando crimes diversos, além desse estupro? Será que pensam haver uma impunidade infinita no Brasil? Depois disso vão curtir uma longa temporada na cadeia, por atitudes inexplicáveis.

Inexplicável também é o cara que matou a professora no Parque da Cidade. Nunca havia cometido assaltos. Saiu para distribuir currículos no Pátio Brasil. E de repente pensou que conseguiria se dar bem ao assaltar uma mãe de família exemplar.

Ele não tinha arma, nem experiência. Praticamente não lucrou nada com o assalto e ainda deixou impressão digital para ser preso. Inexplicável.

A insanidade impera no noticiário, fazendo vítimas de forma gratuita, sem sentido, nem início nem fim. Esses três casos lembram o incêndio da boate Kiss, no Rio Grande do Sul, onde de forma inexplicável mais de mil pessoas amontoavam-se num espaço para 600 pessoas.

Lá na Kiss ninguém consegue explicar porque uma banda musical teria de projetar foguetes no teto, achando que não ia dar em nada.
Inexplicável também é um torcedor do Corinthians jogar um foguete assassino contra uma torcida adversária (porém pacífica), gerando um incidente internacional que não termina nunca.

Parem o mundo que eu quero descer. Ou, melhor, que exploda logo essa bomba da Coreia do Norte, já que a piração está dominando.

Fui repórter de polícia durante muitos anos, mas os crimes tinham conteúdo, tinham objetivo. Todos esses casos, claramente, mostram amadorismo e autodestruição. Já não se fazem bandidos como antigamente.
Escrito por Magno Martins, às 10h15

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