sábado, 6 de setembro de 2014

CAMPANHAS MILIONÁRIAS GANHAM AS RUAS DE GARANHUNS

Três, dos quatro candidatos a deputado federal com estrutura de campanha em Garanhuns, são milionários. O principal deles, Jorge Corte Real (PTB), que faz dobradinha com Zaqueu Lins  (PDT), declarou à Justiça Eleitoral possuir um patrimônio avaliado em 14,5 milhões de reais. Apesar de toda essa fortuna, Corte Real só pretende gastar R$ 4 milhões em todo o Estado na busca pela reeleição.
Já o candidato Augusto Coutinho (Solidariedade), que também briga para renovar o mandato na Câmara Federal e em Garanhuns faz dobradinha com Gersinho Filho, do mesmo partido, declarou ter um patrimônio de R$ 1,5 milhão. Apesar de ter um patrimônio quase 10 vezes menor que Corte Real, Coutinho pode gastar mais do que o concorrente na campanha deste ano: R$ 5 milhões.
Outro milionário que está percorrendo as ruas de Garanhuns em busca de votos, é o candidato Fernando Monteiro (PP), que tenta chegar pela primeira vez à Câmara dos Deputados. Ele pede votos junto com Sivaldo Albino (PPS), mas também tem o apoio de Zé da Luz. Monteiro declarou possuir um patrimônio avaliado em R$ 1,4 milhão, e também pode gastar até R$ 5 milhões durante a campanha.
A candidata Claudomira Andrade (PRP), que é de Garanhuns, declarou não possuir bens, mas informou um limite de gastos na campanha que supera a marca dos concorrentes: R$ 6 milhões. Os recursos investidos nas estruturas eleitorais podem ser originados de doação.

 ESTADUAIS

Os principais candidatos a deputado estadual por Garanhuns, Sivaldo Albino (PPS), Zaqueu Lins (PDT) e Gersinho Filho (Solidariedade), são pobres. Pelo menos esta foi a informação que deram à Justiça Eleitoral no momento em que registraram as candidaturas. Nenhum dos três postulantes declarou ter bens em seus nomes, sequer um carro ou uma casa. Supõe-se que também não tinham nenhum centavo em contas bancárias quando deram entrada na Justiça Eleitoral, caso contrário, teriam declarado.
Mas, os “pobres candidatos” juntos, poderão gastar até R$ 9 milhões durante a campanha. Cada um declarou como limite de gastos a soma de R$ 3 milhões até o dia da eleição. Declarar o valor de quanto se pretende gastar na campanha é uma exigência da legislação eleitoral para evitar a formação de “Caixas 2” e a prática de corrupção financeira, no entanto, o candidato pode gastar um valor menor do que o informado à Justiça.
Vale lembrar que os recursos investidos pelos candidatos durante a campanha podem ser frutos de doação partidária, de empresas e de pessoas físicas. Em caso de vitória, só poderão tomar posse aqueles que tiverem a prestação de contas aprovada pela Justiça. Já para os que não forem eleitos, a condição para disputarem uma nova eleição também é estar com as contas em ordem.



programa Combate.

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