segunda-feira, 2 de maio de 2016

MARCOLINO JÚNIOR FOI MORTO A FACADAS, DIZ POLICIA

         

       O jornalista "Marcolino Junior" foi morto a facadas dentro de um quarto de motel em Caruaru, conforme a conclusão do inquérito policial que investigou o assassinato, divulgada nesta segunda-feira (2). De acordo com a Polícia Civil, o executor do crime foi o suspeito preso após tentar vender o veículo do colunista social.

        O corpo do jornalista e colunista social foi encontrado no dia 18 de abril, na zona rural de Sairé, no Agreste do estado. Ele estava desaparecido desde o dia 16.

        A perícia apontou que o suspeito deu um golpe de jiu-jítsu na vítima e cerca de três golpes de faca. A causa da morte foi o "choque hemorrágico causado por ferimento perfuro-cortante". O instrumento utilizado foi encontrado em São Caetano, na casa de uma mulher com quem o suspeito tinha um relacionamento.

       Foram encontrados sangue no travesseiro do quarto e nas escadas do motel. Segundo o delegado Marcio Cruz, o corpo da vítima foi transportado no porta-malas do carro do próprio Marcolino. Em seguida, foi desovado em um matagal. "Temos provas concretas para afirmar que [o homem que tentou vender o carro] agiu sozinho dentro do motel. Ele matou e colocou o corpo de Marcolino na mala do carro", ressaltou o delegado.


           Ainda não há informação se Marcolino foi dopado, antes de ser assassinado. O exame toxicológico está sendo feito no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife.

Assessor pessoal era mandante

       A investigação da Polícia Civil também confirmou que o assessor pessoal de Marcolino teria sido o mandante do crime. Segundo os delegados, ele monitorou toda a ação executada pelo outro suspeito preso.

           A polícia acredita que um dos motivos para o assassinato foi o interesse do assessor pessoal nos bens da vítima. "Ouvimos [o assessor de Marcolino] e constatamos que ele reclamava constantemente do salário que recebia. Ele se mostrava insatisfeito por receber R$ 200 por semana", informou ao G1 o delegado Marcio Cruz, no início das investigações.

        O delegado Bruno Vital informou ao G1 que os dois suspeitos serão processados. "O assessor será indiciado por latrocínio. Já o executor será indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver", disse.

Perícia

        A perícia realizada no dia 20 de abril  no carro do jornalista  encontrou marcas de sangue no porta-malas do automóvel. A informação foi confirmada pelo perito criminal Carlos Henrique Tabosa em entrevista à TV Asa Branca. O perito disse que o colunista social teria sido transportado no porta-malas do próprio carro.

Entenda o caso

               Residente em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, Marcolino Junior foi visto pela última vez no dia 16, antes de desaparecer. Ele almoçou com a mãe e depois saiu de casa, não sendo mais encontrado após tentativas de ligação e mensagens no celular desde então.


             Imagens gravadas pelos circuitos de vigilância de um mercado e de uma pousada de Caruaru registraram momentos nos quais o jornalista foi visto antes de desaparecer, às 14h do dia 16.

http://www.blogdoalbertobarbosa.com.br/2016/05/policia-jornalista-marcolino-junior-foi.html


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