quinta-feira, 9 de junho de 2016

COLETIVA DE IMPRESSA - SESC


             O Serviço Social do Comércio - Sesc, promove, na próxima sexta-feira (10), uma coletiva de imprensa sobre a conquista do escritor garanhuense Mário Rodrigues, que venceu na categoria Contos do Prêmio Nacional de Literatura 2016 do Sesc – o prêmio teve 1503 livros inscritos – 709 contos e 794 romances. O momento acontece às 10h, no Laboratório de Autoria Literária Luzinette Laporte, localizado no prédio do Sesc, na rua Manoel Clemente, nº 136 - centro de Garanhuns.

         Sobre o autor – José Mário Rodrigues do Nascimento, 38 anos de idade, professor de Português e Redação, é formado em Letras, pós-graduado em Língua Portuguesa, e editor do jornal literário “u-Carbureto”. Ele sempre alimentou o sonho de participar e vencer o concurso. Este ano, ele concorreu na categoria de contos, com o livro inédito intitulado “Receita para se fazer um monstro”. Para ele, o Prêmio Nacional de Literatura possui uma peculiaridade ainda mais especial: ter o livro publicado pela editora Record.

          Por duas vezes, o Mario Rodrigues foi semifinalista do prêmio. Em 2009, o mesmo alcançou uma Menção Honrosa na categoria Romance. “Por diversas vezes, bati na trave, como se diz no ditado popular. Essas experiências, todavia, deixaram claro que o caminho percorrido era o correto. E o destino se aproximava. Bastaria aprimoramento e persistência. É uma sensação muito reconfortante e feliz. Você recorda da época da escrita do livro, que estava se inscrevendo. E, depois, durante os meses seguintes, fica imaginando as várias comissões que estão julgando seu trabalho”, enfatiza o escritor.

           A obra – “Receita para se fazer um monstro” é uma coletânea de contos curtos que tem como leitmotiv cenas de uma determinada infância – infância de um recorte temporal (anos 1980) bem específico. A narração – das brincadeiras, das descobertas, das personalidades e dos amores – compõe um pano de fundo sentimental para quem vivera aquela época. Além disso, a linguagem é trabalhada no limite da dureza e da ironia, o que nos remete à própria brutalidade de alma do protagonista dos contos. 

           Ao narrar essas histórias, todavia, percebe-se que estamos diante não apenas de um conjunto de memórias saudosistas, mas de uma profunda reflexão sobre o nascimento e a sedimentação da maldade. Ao incorporar certos preconceitos e perseguições de modo tão explícito – e ao mesmo tempo tão natural –, as personagens se mostram perigosamente próximas de cada um de nós.

 Foto: Helder Herik - Divulgação 
por CLOVES TEODORICO
com ASSESSORIA DE IMPRENSA DO SESC  
08 de junho de 2016

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