Os funcionários do órgão estadual, cumprindo seu dever, estacionaram seus carros no
centro de Caetés e começaram a multar e fazer apreensões de veículos.
Segundo Roberto Almeida, "Muitos caeetenses da zona urbana ou rural, que compraram um
veículo como muito sacrifício para trabalhar ou atender necessidades básicas
ficaram desesperados ao terem o seu bem “confiscado pelos agentes públicos."
Wando Pontes, radialista e secretário municipal, considerou a
ação abusiva e discordou dos métodos utilizados pelos servidores do Detran.
“Eu sei que as pessoas devem andar com tudo legalizado, mas
não é possível numa região dessas, que sofreu sete anos com a seca, fazer um
trabalho puramente repressivo, sem uma orientação anterior e sem flexibilizar
de maneira nenhuma. O próprio Supremo Tribunal Federal decidiu que não se pode
apreender veículo por atraso no pagamento do documento. Acho que o governo
devia repensar o modo como está agindo", comentou.
Revelando indignação, Wando disse que enquanto o governo
aperta a fiscalização e pune pobres trabalhadores, deixa de investir nas
polícias civil e militar e a segurança do Estado deixa muito a desejar."
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