sábado, 22 de julho de 2017

EMOÇÃO E MAGIA FORAM OS INGREDIENTES DA 1ª NOITE DO FIG:

              


    O 27º Festival de Inverno d Garanhuns foi aberto oficialmente quinta-feira, (20). Entretanto, ao se abrir as  as cortinas do Palco Mestre Dominguinhos, é dada a largada para mais uma semana de espetáculos, cores e magia. Nessa sexta uma multidão de mais 30 mil pessoas, segundo dados da PM, trocaram uma energia cósmica única ao unirem as vozes com a doçura ímpar da bela  Amanda Back, um ritmo de balanço que formava coreografias inimagináveis, no ar, ao compasso da banda Mundo Livre S/A, e, em uma emoção transformadora e romântica, a multidão fez o mais belo coro que já ouvi para o eterno Geraldo Azevedo, bem como o fizeram em uma energia única, para os qualificados  artistas que participaram de um tributo a Belchior sob olhares emocionados de seus familiares. Foi assim que vivenciamos a inesquecível 1ª noite de shows do FIG 2017.



                 A garanhuense Amanda Back foi a primeira estrela a brilhar no céu de Simoa. Mostrou amadurecimento e talento adquiridos ao longo de uma sólida Carreira de, apenas, dois anos. Encantou. Alcançou o êxtase magico que flutuou no ar desde os primeiros acordes de um som limpo, delicado, penetrante, ao cantar uma música de Belchior,  "Comentários à Respeito de John".. Amanda se consolida como uma grande expoente da cena musical garanhuense. 




                 A 2ª atração da noite foi a banda recifense Mundo Livre S/A, frequentadora assídua do FIG, onde faz um grande espetáculo trazendo o Manguebeat para acrescentar o espirito mágico que pairava sobre a multidão encantada. Levou a massa ao delírio ao apresentar os conhecidos sucessos “Ela é Indie”, “Meu Esquema” e “Melô das Musas". Surgida em 1984, teve seu nome inspirado nos discursos de discursos do presidente americano Ronald Reagan. Nasceu no bairro beira-mar de Candeias, mesmo lugar de Recife em que foi redigido o manifesto Caranguejos com Cérebro, marco do Movimento Mangue que prega a universalização e a atualização da Música Pernambucana. O Mundo Livre foi uma das bandas fundadoras do movimento Manguebeat.



                 O eternizado Geraldo Azevedo, conhecido por sucessos como ‘Dia Branco’, ‘Táxi Lunar’ e ‘Dona da Minha Cabeça, é um dos maiores artistas da música popular brasileira, de forte expressão e contribuição para a música nordestina, unindo ritmos como frevo, forró, xote, maracatu e baião em suas canções, foi uma das atrações mais esperadas Com sua batuta, presenteou a todos os sucessos que marcaram, e marcam, gerações. O pernambucano de Petrolina cantou clássicos como Táxi Lunar, Dona da Minha Cabeça, Dia Branco, entre outros, aproximando, ainda mais, centenas de casais apaixonados. No frescor de seus  72 anos, Geraldo nunca foi tão jovem e atual.


                   A 1ª noite de show no palco principal do FIG foi encerrada de forma nostálgica com um tributo ao homenageado dessa edição, Belchior. Participaram do momento, o cantor pernambucano de Arcoverde, o talentoso Lira, que iniciou os trabalhos com Divina Comédia;  Tulipa Ruiz, Cida Moreira, Isaar, Fernando Catatau, Renata Arruda, Juvenil Silva, Gabi da Pele Preta(que trocou o nome de Garanhuns pelo de Caruaru), Ednardo( parceiro das canções de Belchior), e espetacular Ângela Ro Ro que cantaram como se orassem grandes clássicos como “Hora do Almoço”, “Coração Selvagem”, “Paralelas”, “Medo de Avião”, “Como os nossos Pais”, entre outras, sinalizando que a 27ª edição do fig pode não está, ainda, tão elitizada. Mas, é inegável não ver que o evento se qualifica para ser o maior do mundo, perdendo o posto de maior da América Latina.  

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