O prefeito de Flores, Marconi Santana (PTB), resolveu prestar uma homenagem ao mais ilustre filho da cidade que é praticamente desconhecido por 99% da população: o compositor e arranjador, Moacir Santos, que morreu há três anos nos Estados Unidos, onde morou durante mais de 30 anos.
Moacir não sabe quem eram seus pais. Preto e pobre, foi abandonado na cidade de Flores e adotado por uma professora primária. Na infância, comeu o pão que o diabo amassou. Mas era inteligente e esperto, aprendeu música, foi embora de lá para João Pessoa e acabou no Rio de Janeiro e depois nos Estados Unidos.
A estátua de Moacir foi encomendada ao escultor Hélio de Ciríaco, de 30 anos de idade, que tem no currículo a construção de um busto de Miguel Arraes que está colocado numa Escola de Carnaíba e um painel na sede do Bradesco, em São Paulo, em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa.
FONTE: Inaldo Sampaio
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