quarta-feira, 30 de junho de 2010

CONVENÇÕES

Foto: Tiago Calazans/JC Imagem
O governador Eduardo Campos queria algo modesto, simples, sem muito alarde na sua convenção, nesta quarta-feira (30), no Clube Português, em respeito às vítimas das chuvas. Mas o que se viu foi um mar de gente. Segundo os organizadores, mais 18 mil pessoas passaram por lá. O trânsito nas imediações do clube parou. Nada andava. O governador chegou às 16h45 com sua tropa de choque. Todo mundo já estava lá. O palco acabou ficando pequeno para tanto cacique. Os líderes dos partidos da base de sustentação falaram, assim como presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa, o ex-prefeito João Paulo, o prefeito do Recife, João da Costa, os candidatos ao Senado, Humberto Costa e Armando Monteiro, além do vice João Lyra e do governador. Foi mostrado um vídeo com mensagem do ex-ministro, Fernando Lyra. Com isso, já passava das 18h30 quando o evento acabou.
Nos discursos, apoio a Dilma e continuação de mais quatro anos do projeto. Na vez de Eduardo, o gov fez questão de ressaltar a solidariedade e garra do povo pernambucano, agradeceu à família e citou Ariano Suassuna e Jorge Gomes, a quem chamou de irmão. O filho mais novo, José, não largou a mão do pai. Pouco depois chegaram os mais velhos Pedro e João. 
Todos os candidatos da chapa majoritária estavam com as mulheres.

Foto: Clemilson Campos/JC Imagem


A tarde do dia 30 estava reservada para as conveções do PMDB e do PT. Marcadas para a mesma hora, por volta das 15h, a primeira acabou sendo a da oposição com Jarbas Vasconcelos no seu espírito pontual. Sérgio Guerra não foi, como já registrado em outro post. A desculpa foi a definição da chapa de José Serra. Ele mandou Bruno Araújo como representante. No palco, Terezinha Nunes, Jacilda Urquisa, Roberto Magalhães e Raul Henry. O hino de Pernambuco - marca do governo JV - tocava sem parar.

Mesmo com todos os contratempos no final desta caminhada, Jarbas estava com o semblante mais confiante e tranquilo. Dizem que essa era a chapa que ele sonhava e que Raul Jungmann era o nome favorito desde o começo. O senador e candidato ao governo disse também que agora era a melhor hora, já que havia acabado a parte burocrática.

As críticas acabaram ficando para Raul Jungmann. O deputado disse não viver no mundo das propagandas de Eduardo Campos e desabafou. "Queria ser atendido no hospital que o governo mostra na TV". Ele também bateu forte ao dizerq que a questão das chuvas não foi da natureza e sim do desgoverno.


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