sábado, 23 de outubro de 2010

E O "BRASIL" MOSTRA A SUA CARA!

PF descobre que jornal pagou passagem de jornalista do dossiê
 O Jornal Estado de Minas pagou as passagens aéreas do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que encomendou a violação dos sigilos fiscais dos tucanos, informa reportagem da revista Carta Capital. Em depoimento à Polícia Federal, Amaury afirmou que deixou oficialmente o jornal em 16 de outubro, tendo gozado férias de 30 dias antes disso. A quebra dos sigilos fiscais dos tucanos ocorreu entre 29 de setembro e 8 de outubro. As passagens foram faturadas pela agência de viagens Primus, que presta serviços ao jornal.
De acordo com o inquérito da Polícia Federal, uma declaração da agência de turismo confirma que o Estado de Minas só pagou, em nome da empresa, viagens para Amaury até julho do ano passado. A partir de setembro, os bilhetes, inclusive os adquiridos no período da quebra do sigilo fiscal, foram faturados em nome de Marcelo Augusto de Oliveira, funcionário do jornal até hoje. Dezoito passagens emitidas em favor de Amaury, a última delas datada de 22 de dezembro de 2009, foram pagas em dinheiro ou faturada em nome do funcionário.
A direção do jornal negou, em nota divulgada nesta quinta-feira (21), que tenha pago viagens de Amaury durante as férias. “Amaury Ribeiro Júnior trabalhou como repórter do Estado de Minas de 25 de setembro de 2006 a 15 de outubro de 2009. No dia 25 de setembro de 2009, o jornalista entrou em férias e as gozou até o dia 14 de outubro do mesmo ano. No dia 15 de outubro, o repórter pediu demissão. Nenhuma viagem do jornalista no período em questão foi custeada pelo jornal”, diz a nota.
Em depoimento à PF, o despachante paulista Dirceu Garcia admitiu que recebeu R$ 12 mil em dinheiro de Amaury para comprar as declarações de renda das pessoas próximas a Serra. Por sua vez, o jornalista confirmou que conhecia o despachante e que encomendou buscas em juntas comerciais, mas negou a compra de documentos sigilosos e desconversou sobre a forma de pagamento. Ele afirmou que levantou informações do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de outros tucanos e familiares de Serra, entre eles a filha Verônica, como parte de uma investigação de “mais de dez anos”, que foi concluída antes de ele pedir demissão do jornal “Estado de Minas”, em 15 de outubro de 2009.
A PF informou que Amaury Ribeiro Jr. disse que estava levantando as informações contra José Serra porque havia indícios de que um grupo de arapongagem ligado ao ex-governador de São Paulo estaria investigando Aécio Neves, à época cotado para ser o candidato tucano à Presidência. No entanto, no depoimento prestado à PF em 15 de outubro, Amaury diz que existe um grupo de inteligência tucano, comandado pelo deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-SP), mas não cita o nome nem faz menção ao ex-governador de Minas Gerais. Afirma que ouviu relatos de que o grupo tucano “estaria adiantado” em relação aos petistas e que, por isso, seria importante que a campanha de Dilma também tivesse seu próprio núcleo de inteligência.(Carta Capital)




Dilma encomendava e cobrava dossiês, diz a VEJA
Gravações feitas no gabinete do ex-secretário Nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, de conversas com altos funcionários do Ministério da Justiça, revelam o desconforto de Pedro Abramovay, que sucedeu a Tuma no cargo, com supostos pedidos do Palácio do Planalto para a confecção de dossiês. As informações são de reportagem de capa da revista 'Veja' desta semana. Numa conversa com Tuma Júnior, Abramovay teria feito a seguinte queixa:
'Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho (chefe de Gabinete da Presidência da República) pra fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados.'

O quartel-general da pré-campanha de Dilma Rousseff foi usado para espionar adversários. A mando de Luiz Lanzetta (à esq.), o ex-jornalista Amaury Ribeiro Jr. (abaixo) comprou a quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge (à dir.), e de aliados de José Serra

'Veja' informa que os registros foram 'gravados legalmente e periciados', sem dar detalhes sobre quem fez as gravações nem quem teria autorizado o grampo.
Sobre a referência aos 'aloprados', a reportagem explica que Abramovay trabalhava na liderança do PT no Senado e com o senador petista Aloizio Mercadante em 2006, quando petistas foram presos em um hotel de São Paulo ao tentar comprar um suposto dossiê contra José Serra.
Segundo a 'Veja', na conversa com Tuma Júnior, Abramovay 'sugere ter participado do episódio e se arrependido'. Conta que quase teria sido preso na época e até teve de se esconder para evitar problemas. 'Deu 'bolo' a história do dossiê', teria afirmado ele.
Abramovay, que era secretário de Assuntos Legislativos do Ministério, assumiu a Secretaria Nacional de Justiça em junho, depois que Tuma Júnior foi afastado do cargo em meio a denúncias de manter relacionamento com integrantes da máfia chinesa, em São Paulo. Procurado pela 'Veja', ele negou o teor das fitas.
'Nunca recebi pedido algum para fazer dossiê, nunca participei de nenhum suposto grupo de inteligência da campanha da candidata Dilma Rousseff e nunca tive de me esconder - ao contrário, desde 2003 sempre exerci funções públicas', disse.
Tuma Júnior confirmou à revista os diálogos:
'O Pedro reclamou várias vezes que estava preocupado com as missões que recebia do Planalto. Ele me disse que recebia pedidos de Dilma e do Gilberto para levantar coisas contra quem atravessava o caminho do governo', replicou, acrescentando: 'Há um jogo pesado de interesses escusos. Para atingir determinados alvos, lança-se mão, inclusive, de métodos ilegais de investigação. Ou você faz o que lhe é pedido sem questionar ou passa a ser perseguido. Foi o que aconteceu comigo'.
Sem revelar nomes, Tuma Júnior segue: 'Posso assegurar que está tudo bem documentado', diz o ex-secretário Nacional de Justiça.
Em passeata ontem em Diadema, no ABC paulista, Grande São Paulo, ao lado da candidata à Presidência Dilma Roussef (PT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula não comentou a reportagem da 'Veja'. Lula disse não ter lido a reportagem.
- Não vi a (Veja) de hoje nem a de ontem.   (VEJA)




Escrito por Magno Martins, às 17h00

Dilma nega que tenha mandado espionar quando ministra

RELAÇÕES PERIGOSAS: As conversas às quais VEJA teve acesso mostram que o braço direito do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e a candidata à Presidência Dilma Rousseff tentaram usar o Ministério da Justiça para executar “tarefas absurdas”
A candidata do PT à Presidênca da República, Dilma Rousseff, negou neste sábado (23) que tenha pedido ao secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, que montasse dossiês contra os opositores do PT. A denúncia foi publicada na edição desta semana da revista 'Veja'.
'Eu nego terminantemente este tipo de conversa na véspera da eleição. Nego terminantemente. Gostaria que houvesse da parte de quem acusou a comprovação e a prova de que alguma vez eu fiz isso, porque, me desculpe, é muito fácil na última semana da eleição criar uma acusação contra a pessoa sem nenhuma prova. Então, acho grave utilizar esses métodos nessa reta final”, disse.
Dilma negou as acusações após participar de carreata junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Carapicuíba (SP). “Eu acredito que essas pessoas que fazem este tipo de coisa devem ter razões pessoais para fazer, porque ninguém explica como é que uma pessoa grave uma conversa com uma pessoa nessas circunstâncias. Não me coloquem no meio de práticas que eu não tenho”.
Deu na VEJA
Segundo reportagem publicada pela revista 'Veja', Pedro Abramovay teria reclamado de supostos pedidos para a produção de dossiês feitos pelo chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, e por Dilma Rousseff quando ela ainda era ministra-chefe da Casa Civil.
De acordo com a reportagem, em uma conversa gravada com o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., Abramovay teria dito a seguinte frase: 'Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho pra fazer dossiês (...) eu quase fui preso como um dos aloprados'. A revista não informou quem fez as gravações, mas afirma que os registros foram 'gravados legalmente e periciados'.
Por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, Gilberto Carvalho afirmou que 'jamais pediu qualquer coisa ao senhor Pedro Abramovay'. Sobre a referência aos aloprados, a reportagem explica que Abramovay trabalhava na liderança do PT no Senado, em 2006, com o senador Aloizio Mercadante. Neste período, pessoas ligadas a Mercadante teriam feito um dossiê para prejudicar o PSDB nas eleições.
No período em que as gravações foram feitas Abramovay ocupava a Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. Pedro Abramovay assumiu a Secretaria Nacional de Justiça em 7 de julho, após a exoneração de Tuma Jr., que deixou o cargo por suspeita de envolvimento com a máfia chinesa em São Paulo.(Portal G1)


Escrito por Magno Martins, às 15h00
 
 
 
CONOSCO: Seria muito correto se a polícia federal desvendasse "esse" mistério" antes das eleições.

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