Se se fizer uma leitura bem rala, vai se verificar que na votação da Câmara de Vereadores de Garanhuns, na tarde desta quinta-feira (25), o que prevaleceu foi a necessidade de auto-afirmação de alguns parlamentares daquela Casa. Senão, vejamos: quando um vereador vota a favor do aumento de vereadores para 15, ele tem a intenção de que o número de vagas para parlamentares seja ampliado. Está claro. Mais claro do que isso só se desenhar.
Descartada a possibilidade de 15, a votação vai para o número de 13 parlamentares. É o momento então que, ou por despeito ou por atitude de “menino amarelo”, o mesmo camarada vota contra o aumento para 13. Seria engraçado se não fosse ridículo. Nestas circunstâncias, sabe-se que um voto é mais que decisivo. E foi por um único voto que a cidade não passará a ter 13 vereadores, a partir de 2013.
Está certo que a maioria da população não é a favor do aumento número de vereadores, e diversas enquetes mostraram isso. E ela só não é porque vê apenas o mínimo de serviços prestados por estes. Não generalizando, sabemos que tem vereadores que se mexem, que têm cumprido seu papel. E esses se contam em três dedos. Portanto, o descrédito da população é fruto da própria inoperância e falta de entendimento entre estes parlamentares.
Segundo o vereador Sivaldo Albino (foto), alguns colegas seus de parlamento pensaram pequeno na votação de ontem, e não pensaram em Garanhuns, mas apenas em interesses pessoais, fruto de brigas internas na Câmara. E isso o levou a afirmar que o legislativo municipal vive “um dos piores momentos de sua história de desunião e discorda”.
Wagner Marques
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