domingo, 28 de agosto de 2011

INTERESSES PESSOAIS PREVALECEM NA CÂMARA DE GARANHUNS, DIZ VEREADOR

 
Se se fizer uma leitura bem rala, vai se verificar que na votação da Câmara de Vereadores de Garanhuns, na tarde desta quinta-feira (25), o que prevaleceu foi a necessidade de auto-afirmação de alguns parlamentares daquela Casa. Senão, vejamos: quando um vereador vota a favor do aumento de vereadores para 15, ele tem a intenção de que o número de vagas para parlamentares seja ampliado. Está claro. Mais claro do que isso só se desenhar.
Descartada a possibilidade de 15, a votação vai para o número de 13 parlamentares. É o momento então que, ou por despeito ou por atitude de “menino amarelo”, o mesmo camarada vota contra o aumento para 13. Seria engraçado se não fosse ridículo. Nestas circunstâncias, sabe-se que um voto é mais que decisivo. E foi por um único voto que a cidade não passará a ter 13 vereadores, a partir de 2013.
Está certo que a maioria da população não é a favor do aumento número de vereadores, e diversas enquetes mostraram isso. E ela só não é porque vê apenas o mínimo de serviços prestados por estes. Não generalizando, sabemos que tem vereadores que se mexem, que têm cumprido seu papel. E esses se contam em três dedos. Portanto, o descrédito da população é fruto da própria inoperância e falta de entendimento entre estes parlamentares.
Segundo o vereador Sivaldo Albino (foto), alguns colegas seus de parlamento pensaram pequeno na votação de ontem, e não pensaram em Garanhuns, mas apenas em interesses pessoais, fruto de brigas internas na Câmara. E isso o levou a afirmar que o legislativo municipal vive “um dos piores momentos de sua história de desunião e discorda”.

Wagner Marques

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