Seu Jorge anda querendo investir mais na sua carreira de ator. Segundo uma informação divulgada pela MTV, o músico já está de malas prontas para os Estados Unidos, onde já teria um papel acertado para interpretar o guitarrista Jimi Hendrix. O cantor, que já contabiliza mais de 10 filmes no currículo, poderá fazer uma participação em um longa sobre Janis Joplin como coadjuvante.
SEU JORGE
Seu Jorge, nome artístico de Jorge Mário da Silva (São Gonçalo, 8 de junho de 1970) é um ator, cantor, baixista, guitarrista, clarinetista e compositor brasileiro de MPB, de samba e soul.
Biografia
Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogério. Seu Jorge teve uma infância dura, mas tranquila no bairro Gogó da Ema, em Belford Roxo. Começou a trabalhar com dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marceneiro e descascador de batatas em um bar. Serviu ao Exército Brasileiro em 1989-1990, no Rio de Janeiro, no Depósito Central de Armamento - DCArmt, fez curso de corneteiro militar no 2º Batalhão de Infantaria Motorizado Escola (Regimento AVAÍ), mas não adaptou-se à vida militar, sendo licenciado em janeiro de 1990.
As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, frequentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os irmãos em bailes funks e bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite. Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A virada se deu quando o clarinetistaPaulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.[3]
[editar]Carreira
Participou da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap.[4] A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.[5]
Participou também em diversos filmes em sua carreira, como Cidade de Deus, The life Aquatic, Tropa de Elite 2, The escapist, entre outros.[6] Seu Jorge é sobrinho de Jovelina Pérola Negra e primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka.[6]. Em 2012 participou da Cerimônia de Encerramento das Olimpíadas de Londres 2012, durante o segmento carioca. Cantou as músicas Nem Vem Que Não Tem de Wilson Simonal e Aquele Abraço de Gilberto Gil.
[editar]Discografia
[editar]Com o grupo Farofa Carioca
- 1998 - Moro no Brasil[4]
[editar]Carreira solo
[editar]Estúdio
- 2001 - Samba Esporte Fino
- 2004 - Cru[7]
- 2005 - The Life Aquatic Studio Sessions
- 2007 - América Brasil
- 2010 - Seu Jorge e Almaz
- 2011 - Músicas para Churrasco, Vol. 1
[editar]Ao vivo
- 2004 - MTV Apresenta Seu Jorge
- 2005 - Ana & Jorge (com Ana Carolina)
- 2006 - Seu Jorge - Live at Montreux 2005
- 2009 - América Brasil ao Vivo
- 2012 - Músicas Para Churrasco Ao Vivo
[editar]Participações
- 1999 - Tributo a Tim Maia[8]
- 1999 - Casa do Samba 3
- 2000 - A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, do Planet Hemp[9]
- 2001 - Swing & Samba-Rock, do Clube do Balanço
- 2002 - Discotecagem Pop Variada, do Jota Quest[10]
- 2003 - A Procura da Batida Perfeita, do Marcelo D2
- 2003 - "Tranquilo!", do DJ Marcelinho da Lua
- 2003 - Cidade de Deus, trilha sonora do filme homônimo[11]
- 2003 - Estampado, de Ana Carolina, na música "Beat da Beata"
- 2004 - Favela Chic, Postonove 3
- 2005 - Bambas & Biritas Volume 1, projeto do ex-integrante do Funk Como Le Gusta Eduardo Bidlovski, com a música "E Depois"
- 2006 - Olivia Byington, disco homónimo de Olivia Byington, na música "Na Ponta dos Pés"
- 2006 - Pra Balançar, do cantor Bebeto, nas músicas: "Eu Bebo Sim" e "Carolina"
- 2008 - Ô Moleque, do Conexão Baixada[12]
- 2008 - Tempo Quente, na faixa "Otimismo", junto com Marina Machado
- 2009 - Na canção "Pode Acreditar (o meu laiá, laiá)", com Marcelo D2
- 2009 - Canibália, em dueto com Daniela Mercury, na canção "Preta"[13]
- 2009 - Pura Semente, de Teresa Cristina[14]
- 2010 - Eu sou o samba, de Alexandre Pires
- 2010 - Ivete Sangalo no Madison Square Garden (Multishow ao Vivo), de Ivete Sangalo na faixa "Pensando em Nós Dois"[15]
- 2011 - Manuscrito - Ao Vivo, de Sandy, na faixa "Tão Comum"[16]
- 2012 - Contra Nós Ninguém Será, de Edy Rock, na faixa "That's My Way"
[editar]Videografia
- 2004 - MTV Apresenta Seu Jorge[17]
- 2005 - Ana & Jorge, (com Ana Carolina)[18]
- 2006 - Seu Jorge - Live at Montreux 2005[2]
- 2009 - América Brasil Ao Vivo
- 2012 - Músicas Para Churrasco Ao Vivo
[editar]Filmografia
Dados fornecidos pelo AdoroCinema:[19]
- 2002 - Cidade de Deus - Mané Galinha
- 2002 - Moro no Brasil
- 2004 - This Is an Adventure
- 2004 - À la recherche d'Orfeu Negro
- 2004 - The Life Aquatic with Steve Zissou - Pelé dos Santos
- 2005 - Casa de Areia - Massu, de 1910 a 1919
- 2006 - Elipsis - Coyote
- 2006 - Tarantino's Mind (curta-metragem)
- 2007 - Sleepwalkers - Lasso Dancer who works as an Electrician
- 2008 - The Escapist - Viv Batista
- 2008 - Carmo (filme) - Amparo de Jesús
- 2009 - Beyond Ipanema
- 2010 - Tropa de Elite 2 - Berada
- 2012 - E Aí... Comeu? - Garçom
- 2012 - Reis e Ratos - Américo Vilarinho
- 2012 - Cidade de Deus - 10 Anos Depois - Ele mesmo
[editar]Televisão
- 2002 - Os Normais - Babu
- 2005 - Mandrake
- 2007 - Brasil Brasil
[editar]Premiações
- 2008 - Melhores do Ano do Faustão - Melhor cantor
- 2009 - Prêmio Multishow de Música Brasileira - Melhor cantor[20]
- 2012 - Grammy Latino - Melhor álbum pop contemporâneo: Seu Jorge — Músicas Para Churrascos Vol. 1
JANIS JOPLIM
Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 4 de Outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll"[1][2], "a maior cantora de rock dos anos 60"[3] e "a maior cantora de blues e soul da sua geração"[4], ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte, a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith[5][6], Janis fez de sua voz a sua característica mais marcante[7], tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60.[8] Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. Morta em 1970 devido à uma overdose de heroína[3][9], Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), o último com participação direta da cantora.
Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã.
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— Janis Joplin[11]
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Janis nasceu na cidade de Port Arthur, Texas, nos Estados Unidos. Ela cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith, Leadbelly e Big Mama Thornton e cantando no coro local. Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School em Port Arthur no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.
Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat, mudou-se do Texas para San Francisco em 1963, morou em North Beach, e trabalhou como cantora folk. Por volta desta época seu uso de drogas começou a aumentar, incluindo a heroína. Janis sempre bebeu muito em toda a sua carreira, e sua preferida era a bebida Southern Comfort. O uso de drogas chegou a ser mais importante para ela do que cantar, e chegou a arruinar sua saúde.
Depois de retornar a Port Arthur para se recuperar, ela voltou para San Francisco em 1966, onde suas influências do blues a aproximaram do grupo Big Brother & The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury. A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Entretanto, a falta de sucesso de seus primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.
O destaque da banda foi no Festival Pop de Monterey, com uma versão da música "Ball and Chain" e os marcantes vocais de Janis. Cheap Thrills de 1968 fez o nome de Janis, foi seu álbum de maior sucesso, continha a música Piece of my heart que atingiu o 1º lugar nas paradas da Billboard e se manteve na posição durante oito semanas não consecutivas.
Ao sair da banda Big Brother (final de 1968), Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou no festival de Woodstock e gravou o álbum I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969), premiado como disco de ouro mas sem o mesmo sucesso de Cheap Thrills. O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve como destaque as músicas "Me and Bobby McGee" (de Kris Kristofferson), e "Mercedes-Benz", escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.
As últimas gravações que Janis fez foram Mercedes Benz e Happy Trails, sendo a última feita como um presente de aniversário para John Lennon que faria aniversário em 9 de outubro, em entrevista, Lennon contou que a fita chegou em sua casa após a morte de Janis.
[editar]Janis Joplin no Brasil
Janis Joplin esteve no Brasil em fevereiro de 1970, na tentativa de se livrar do vício da heroína. Durante a sua estada, fez topless em Copacabana, bebeu muito, cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina e quase foi presa, pelas suas atitudes na praia, consideradas "fora do normal".[12]
Como era época de carnaval, tentou participar de um desfile de escola de samba, porém teve acesso negado por um segurança que desconfiou de sua vestimenta hippie. Janis teve uma breve, porém tórrida, relação amorosa com o rockeiro brasileiro Serguei.[12]
[editar]Morte
No dia 3 de outubro de 1970, Janis visitou o estúdio Sunset Sound Recorders em Los Angeles, Califórnia, para ouvir o instrumental da música de Nick Gravenite, Buried Alive in the Blues, a gravação dos vocais estava agendada para o dia seguinte, pela noite ela foi para o hotel, no dia das gravações (4 de outubro) não apareceu no estúdio, então John Cooke (empresário da banda) foi até o hotel, onde a encontrou morta, vítima de overdose de heroína possívelmente combinada com efeitos do alcool. Sua morte ocorreu quando tinha apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, em Westwood, Califórnia. Durante a cerimônia, suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico.
O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filme The Rose, com Bette Midler, baseou-se em sua vida.
Ela hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas.
[editar]Discografia
- Cheap Thrills - 1968
- Live at Winterland '68 - 1999
- Pearl - 1971
- Joplin: In Concert - 1972
wikipédia
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