Morreu no Rio de Janeiro na sexta-feira (18), aos 73 anos, a carioca Adalgisa Colombo. Ela foi eleita Miss Brasil em 1958. No mesmo ano, ficou em segundo lugar no concurso Miss Universo.
Parentes de Adalgisa, que preferiram não se identificar, disseram que ela acordou com falta de ar na sexta-feira pela manhã. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital. A causa da morte não foi divulgada. O corpo foi enterrado na sexta-feira no Cemitério Israelita de Vilar dos Teles, na Baixada Fluminense.
Adalgisa Colombo tinha três filhos, os dois mais jovens do casamento com o empresário gaúcho Flávio Teruszkin, com ficou junta por mais de 30 anos, e o terceiro de casamento anterior com Jackson Flores.
Em 1958, Adalgisa também venceu o concurso de Miss Distrito Federal (na época, o Rio de Janeiro era a capital do Brasil). O concurso de Miss Universo foi realizado nos EUA. Adalgisa Colombo ficou atrás apenas da colombiana Luz Marina Zuluaga.
Adalgisa foi um dos rostos femininos mais conhecidos da época no Brasil, com frequência em capas das revistas "O Cruzeiro" e "Manchete".
Em 1956, antes do concurso de miss e ainda aos 16 anos, Adalgisa atuou no filme "Com água na boca", comédia musical do diretor iugoslavo radicado no Brasil J. B. Tanko, junto com os atores Older Cazarré e Costinha.
Menos de um ano depois de conquistar a coroa de miss, Adalgisa se casou e se mudou para os Estados Unidos - para isso abdicou do título, apenas para mulheres solteiras. Ela morou nos Estados Unidos por 14 anos.
Após voltar ao país, ela trabalhou como modelo e apresentadora da extinta TV Rio. Ela trabalhou no musical "Rio Hit Parade" e principalmente em programas femininos.
Em 2009, quando era uma das juradas do concurso de Miss Brasil, ela falou ao G1 sobre a perda de popularidade dos títulos de miss em relação à carreira de modelo entre as mulheres atualmente.
“Hoje em dia nem toda moça quer ser miss, elas querem ser modelo, porque ganha mais e nem precisa ter um rosto bonito. Mas a top não se mostra, mostra a roupa. Para ela se destacar, precisa ter um tipo diferente. Já a miss tem que ter um perfil clássico de beleza", disse Adalgisa.
A ex-miss Brasil também falou com humildade sobre o título que já recebeu: “Ter uma coroa na cabeça não quer dizer necessariamente que você é a mulher mais bonita do Brasil. Isso é balela."
G1
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