segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

EXPOSIÇÃO "SÓ LÂMINA" ABRILHANTA A GALERIA RONALDO WHITE NOS DIAS DE MOMO



Exposição "Só Lâmina", do Artista plástico Nuno Ramos, estará aberta ao público, na Galeria de Arte Ronaldo White, do SESC Garanhuns, dias 10, 11 e 12 de fevereiro, das 14h às 18h, com entrada franca!

A Galeria de Arte Ronaldo White, do SESC Garanhuns, em parceria com o Garanhuns Jazz Festival, estará aberta dias 10, 11 e 12 de fevereiro, disponibilizando ao público a oportunidade de conferir a Exposição de Circulação Nacional, do Artista Nuno Ramos, com entrada franca. 

A exposição é dividida em três partes: “Só Lâmina”, “Luz Negra” e “Carolina”. Cada uma delas exemplifica uma dimensão significativa na obra do escultor, pintor, desenhista, cenógrafo e ensaísta Nuno Ramos. 

Só Lâmina faz parte da pesquisa que Nuno, desde os anos 80, vem desenvolvendo das possibilidades que existem para a superfície bidimensional da tela. São onze desenhos, que demonstram a forte atração que o artista sente pela Literatura, transmutada à uma inspiração plástica, que utiliza literalmente a poesia “Uma Faca Só Lâmina” de João Cabral de Melo Neto. 

O ARTISTA

Nuno Ramos nasceu em São Paulo, em 1960. Escultor, pintor, desenhista, cenógrafo, ensaísta, videomaker, cursou filosofia na Universidade de São Paulo (USP), de 1978 a 1982. Trabalhou como editor das revistas Almanaque 80 e Kataloki, entre 1980 e 1981. 

Começou a pintar em 1983, quando fundou o ateliê Casa 7, com Paulo Monteiro (1961), Rodrigo Andrade (1962), Carlito Carvalhosa (1961) e Fábio Miguez (1962), grupo de grande importância na cena paulistana e que existiu até 1985. 

Participou da XVIII Bienal Internacional de São Paulo, em 1985, a primeira de muitas bienais de que viria participar.

Nuno realizou seus primeiros trabalhos tridimensionais em 1987. No ano seguinte, recebeu do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP a primeira Bolsa Émile Eddé de Artes Plásticas.

Em 1992, expôs pela primeira vez a instalação 111, que se refere ao massacre dos presos na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) ocorrido naquele ano. Publicou em 1993, o livro em prosa "Cujo" e, em 1995, o livro-objeto "Balada". 

Em 2000, Nuno venceu o concurso realizado em Buenos Aires para a construção de um monumento em memória aos desaparecidos durante a ditadura militar naquele país. Em 2001, publicou o livro de contos "O Pão do Corvo". 

Para compor suas obras, o artista emprega diferentes suportes e materiais, e trabalha com gravura, pintura, fotografia, instalação, poesia e vídeo. Em 2007, Nuno publicou "Ensaio geral", uma coletânea de ensaios e projetos. 

Essas informações estão disponíveis à imprensa, bem como os catálogos originais da exposição que serviram de fonte para as informações acima. 

Fonte: Catálogo do Projeto ArteSESC | Quarta reimpressão – 2012
Projeto e Coordenação: SESC Departamento Nacional

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