(Desculpem-me pelo texto longo, mas, ele é absolutamente necessário)
Amigos, há alguns dias postei um comentário por aqui, acerca de algumas mazelas de nossa Garanhuns. Nesse post citei que, tivemos por algum tempo dois cursos de Medicina e, de repente, não tínhamos mais nenhum. O da FAMEG paralisado por pura politicagem e o da UPE, por falta de estrutura de funcionamento. Essa era a informação que tínhamos, diante do que foi amplamente divulgado pelos meios de comunicação. Pois bem, no dia de ontem participei de uma reunião, no campus da UPE Garanhuns, representando a presidente da AESGA e atendendo ao convite enviado pelo Centro Acadêmico de Medicina Ulysses Pernambucano daquela instituição. Para nossa surpresa e satisfação, o que pudemos constatar (diante do que foi exposto pelos membros do CAMUP), é que temos hoje uma situação que, se não é a ideal, está bem próxima de atingir esse objetivo.
Depois de toda a movimentação dos acadêmicos na época da greve, mudanças aconteceram. E para melhor.
O curso encontra-se hoje em pleno funcionamento, com recursos devidamente alocados, alunos motivados, professores comprometidos e uma estrutura que tem melhorado a cada dia. Porém, uma preocupação paira sobre os abnegados futuros médicos: onde irão exercer a prática profissional, se o nosso Hospital Regional Dom Moura (local mais indicado para isso), não apresenta a menor condição para acolhê-los, enquanto profissionais em formação?
Sabemos que o HRDM, ao longo dos anos, tem apresentado altos e baixos no que se refere, principalmente, à gestão. E com a má gestão, toda uma série de outros problemas agregados a ela vêm à tona.
E é neste ponto que os acadêmicos de Medicina da UPE-Garanhuns, estão fazendo uma nova mobilização, desta feita, não em tom de greve, mas, no intuito de mobilizar a comunidade de nossa terra e, principalmente, os diversos segmentos representativos da sociedade, no sentido de pleitearem a quem de direito, para que providências urgentes sejam tomadas, a fim de prover o HRDM das condições mínimas necessárias a acolher os acadêmicos da UPE-Garanhuns, sob pena de serem eles prejudicados em sua formação profissional e nós, cidadãos de Garanhuns, sermos privados de uma melhor assistência à saúde.
É triste ver que, num momento difícil atravessado pela saúde pública em nosso país, em que, o Governo Federal - num gesto que suscita reflexões e desconfiança - tenta importar médicos de outros países, em detrimento de ações outras que poderiam sanar de vez os problemas mais imediatos que temos.
Pensem bem, a FAMEG não funciona por questões que me parecem políticas; a UPE através dos seus abnegados alunos, professores e corpo administrativo clama por condições mínimas necessárias ao processo ensino/aprendizagem, e nós, cidadãos conscientes de nossa terra, vamos ficar de braços cruzados esperando o tempo passar e confirmar a velha alcunha de que esta é a "cidade do já teve"?
Queremos o curso de Medicina da UPE funcionando à toda capacidade;
Queremos o curso de Medicina da FAMEG reaberto e funcionando a pleno vapor;
Queremos, acima de tudo, ver a Garanhuns progressista e altaneira que todos almejamos.
Mas,isso, só conseguiremos com a união de todos. Indistintamente e independentemente de classes ou facções políticas, afinal, estamos falando dos destinos dessa terra que tanto amamos.
FAÇA A SUA PARTE. APOIE O CURSO DE MEDICINA DA UPE.
LUTE PELA REABERTURA DO CURSO DE MEDICINA DA FAMEG.
QUEM SABE UM DIA, VOCÊ PODERÁ SER SALVO POR UM DESTES JOVENS QUE HOJE LUTAM PELO DIREITO DE UM DIA PODER SALVAR SUA VIDA OU A VIDA DE UM DE SEUS FAMILIARES? PENSE NISSO!
VAMOS À LUTA GENTE! O FUTURO É AGORA E DEPENDE DE CADA UM DE NÓS!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós. Deixe-o aqui e participe desse universo onde a opinião de cada um tem o poder de fazer as coisas ficarem sempre melhores.