A cidade de Garanhuns viveu, no dia de ontem, o primeiro grande Encontro sobre a Memória Ambiental ocorrido no Salão de Festas do SESC. Gerações se reuniram para ouvir, falar e debater os fatos que marcam nossa história e que tem a sua grande relevância esquecida por muitos. O encontro foi um misto de nostalgia, geografia e história, narrados impecavelmente pelos estudiosos Dr. Renato, Prof° Luciano, radialista Valdir Marino, artista Gonzaga de Garanhuns e representantes da Terceira Idade do SESC.
A grande soma das narrações, fotos e utensílios apresentados servirão para a formação de um museu histórico, o que Garanhuns há muito deveria ter.
Perguntas como: Aonde estão os móveis do ex-prefeito de Garanhuns, Celso Galvão? Onde está aquele grande acervo de livros, quadros e fotos que registram fatos...? Não sei se por descuido ou por não valorizar o que fomos, sentimos a falta de grandes narrativas, de passagens sociais e das largas passadas que nos trazem à atualidade. Esperamos que os esforços que estão sendo empregados sejam de fato consolidados pois já vimos muitas vezes tais manifestações e que não conseguiram avançar. É necessário que a população se reúna nesse objetivo de resgate e que novos documentos sejam feitos para que possamos separar fatos de memória e lembranças e que tenhamos um grande apurado e legado para a posteridade.
No segundo momento do Encontro, ocorrido na Biblioteca da Entidade acima citada, vários pronunciamentos e pessoas foram citados além de um aulão impecável ministrado Dr. Luís Afonso Jardim chamou a atenção para a devastação das matas, a predação da fauna e da flora que tem contribuído sistematicamente para o avanço das altas temperaturas e da situação precária que viveremos daqui há 2 anos, no máximo, se não revermos as práticas empregadas em nome da sobrevivência e do progresso.
Altas acusações também sobre algumas nascentes que estão tomadas por metralhas e por construção de edifícios, além da contaminação das águas foram expostas e comparadas ao que fomos nos idos de 1940, 50, 60, 70 e 80.
É preciso que uma grande ação seja realizada no sentido de proteger a vida com replantações de árvores, preservação das nascentes e recursos naturais.
No próximo dia 07 um novo encontro será realizado no Centro Cultural em culminância a Semana Ambiental.
fotos de Carolina Luna
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