A síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo. Geralmente está relacionada à dedicação exagerada à atividade profissional e acomete comumente professores e médicos, entre outros profissionais. Os jornais de circulação nacional e canais de televisão vez por outra, trazem à tona essa discussão, com exemplos de agressões em salas de aula, fábricas e escritórios. Mas em Garanhuns, quando ocorre um fato desse nível, geralmente é abafado, para poupar agredidos e agressores.
Porém, no dia 28 de maio, um fato semelhante foi parar na delegacia. O fato ocorreu na escola Silvino Almeida, onde segundo relato de mães ao Conselho Tutelar do Município, o diretor da Unidade de Ensino teria discutido com um colega. A discussão resultou na expulsão do professor e mais discussão com alunos (meninos de 8 e 9 anos). Uma das mães, conta que seu filho chegou reclamando em casa de que havia sido agredido pelo professor que também o trancou em uma sala por 30 minutos, porque ele e mais três colegas queriam se despedir do professor que havia sido expulso. O relato doloroso das mais é chocante. A comunidade não quer mais o diretor. Se sente insegura em saber para onde está levando seu filho. O fato está sendo averiguado pelo Ministério Público.
Não se sabe os reais motivos que levou o diretor à esse ataque de fúria. Nem mesmo se pode-se dizer que é um problema de síndrome de Burnout. A comunidade do bairro Manoel Chéu apenas quer que seja feita a justiça e que seus filhos possam estudar com tranqüilidade.
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