Pouca gente pensa nisso, mas estamos próximos de uma "fase negra" em Garanhuns: a
ausência de novas lideranças políticas. Os velhos líderes estão naturalmente sendo vítimas
do desgaste provocado pelo tempo.
A cada processo eleitoral que se passa, as especulações políticas sempre norteiam os
mesmos nomes de sempre - Izaías Régis, Silvino Duarte, Zé da Luz, Bartolomeu Quidute,
Adolfo Lopes, Álvaro Fernandes e muitos outros. Isso sem contar com os novos pseudo-
líderes financiados por esse pessoal da "velha guarda" da política de Garanhuns. Expressões
que, em sua maioria, já não acompanham mais ou não conseguem acompanhar o ritmo
mental de uma Nova Geração de garanhuenses que anseia por mudanças e por novos
posicionamentos a cada dia que se passa. Pessoas que não aceitam essa “política de
aldeia” que ainda perdura na "cidade das flores".
É importante pensar na renovação do cenário político da cidade, já que provavelmente é a
melhor solução para arejá-lo com novas perspectivas que projetarão nossa cidade ao nível
que ela merece. Os mais jovens tem buscado fora o que a cidade potencialmente pode
oferecer, mas por causa do monopólio do comércio da cidade e da mesma visão retrograda
vigente a mais de 20 anos de mesmice política, maquiada pelo tradicionalismo, a cidade não
exercita sua capacidade.
Garanhuns precisa honrar seu nome enquanto polo universitário da região, empregando
esses jovens para que eles contribuam para com o desenvolvimento da cidade e não sintam
necessidade de ter que buscar em outras fontes depois de formados.
Nosso apelo é este: erga-se, juventude!
ANA PATRÍCIA & ERICK VASCONCELOS
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