segunda-feira, 5 de agosto de 2013

IVO E O FESTIVAL DE INVERNO



Caros amigos: há dias atrás em texto de defesa da FAMEG que distribuí com os blogs e alguns amigos, referi-me à estreiteza da visão que sempre predomina em nossa terra, quando se esquecem as grandes questões para nos determos em detalhes menores que não nos engrandecem. Tive ocasião de falar sobre  “a necessidade de criar-se um grande debate sobre as falhas e omissões do 23º Festival de Inverno de Garanhuns para que não se repitam no próximo ano. Basta dizer que sua programação só foi concluída e anunciada 15 (quinze) dias antes da abertura. Ao invés disso, formou-se uma grande discussão mesquinha e ridícula em torno da escolha dos apresentadores do Festival que, apesar de suas reconhecidas qualificações pessoais, não concorre em nada para a grandeza do festival, nem soluciona as deficiências apresentadas Que coisa pequena!.”

Logo depois transcrevi, a propósito de um agradecimento à AESGA por um título que me foi concedido que: “Assisto, entristecido, essa crescente omissão de nossas lideranças que, sem qualquer iniciativa consistente, limitam-se a aguardar as sobras dos banquetes, para aí então se engalfinharem pela paternidade dos eventuais benefícios que aqui aportam. Querem arrebatar o mérito dos benefícios, sem que para nada tivessem contribuído. Nesse caso a disputa é séria, pois todo mundo quer ser pai de crianças lindas, louras e de olhos azuis.”

Não adiantaram as observações! De repente, o mesmo espírito “mesquinho e ridículo” aflorou em discussão estéril que está se montando acerca da paternidade  do Festival de Inverno de Garanhuns em que, à falta de argumentos consistentes, arremete-se a questão para um debate semântico idiota entre “CRIADOR” e “IDEALIZADOR” do Festival. Falo com absoluta isenção, pois a despeito de adversário político de Ivo Amaral durante trinta anos, sempre reconheci de público e em linguagem clara, que IVO AMARAL, na condição de Prefeito do Município foi o CRIADOR DO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS. Duvido quem possa negar esse fato em sã consciência e com argumento válido.

Apesar disso e vinte e três anos após a sua CRIAÇÃO, bastou que o Governador do Estado Eduardo Campos, por decisão de Governo em ato de justo reconhecimento, declarasse publicamente que Ivo Amaral seria o homenageado do próximo Festival de Inverno de 2014, para que se detonasse  uma outra “discussão mesquinha e ridícula”, em que de forma subreptícia, pretende-se minimizar a grandeza da homenagem prestada pelo Governador, refletindo o sentimento das ruas.

Duvido que o mestre Marcílio Reinaux, brilhante artista, escritor e um dos orgulhos de nossa Garanhuns, que vi garoto percorrendo  as ladeiras circunscritas pelas sete colinas sob o olhar atento do velho Antonio Reinaux de quem guardo as melhores lembranças, concorde com a estreiteza que cerca esse debate pequeno e pouco edificante para a auto-estima de nossa gente.


Chegará a vez do Idealizador, tenho certeza, basta considerar que decorreram vinte e três anos para a reparação da injustiça que se cometia contra Ivo Amaral.  

Grande abraço de Ivan Rodrigues.

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