Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) entraram com uma ação civil pública em Goiás pedindo a dissolução da Unepxmil e da Bbom e a condenação dos seus sócios. O pedido inclui ainda a reparação de danos aos consumidores no suposto esquema de pirâmide financeira.
A ação é movida pelos procuradores da República Mariane Guimarães e Helio Telho e do Promotor Murilo Miranda contra a Embrasystem Tecnologia em Sistemas, Importações e Exportações, empresa que usa Unepxmil e BBom como nomes fantasias. Para os MPs, os proprietários das empresas devem responder por formação de pirâmide financeira e captação irregular de poupança popular.
Além de pedir a instauração de um inquérito em esfera civil, de acordo com o MPF, os procuradores podem, posteriormente, oferecer uma denúncia para que os sócios respondam criminalmente.Uma relação de nomes, valores pagos e dados pessoais de todas as pessoas que adquiriram pacotes ou realizaram pagamentos para a aquisição de rastreadores foi pedida pelos procuradores. Para o MPF, a BBom NÃO TEM COMO ENTREGAR TODOS OS EQUIPAMENTOS VENDIDOS
“Apesar de ter vendido mais de um milhão de rastreadores, que geraram uma receita de mais de R$ 300 milhões, a empresa não adquiriu para a entrega sequer um décimo da quantidade do produto", disse o MPF em nota. A principal fornecedora da BBom teria informado a importação de apenas 69.114 rastreadores em 2013.
Por outro lado, os procuradores ressaltam que o grupo gastou mais de R$ 10 milhões em veículos de luxo das marcas Ferrari, Lamborghini e Mercedes, dentre outros, além de promover festas opulentas, e transferir cifras milionárias a contas dos principais sócios, o que, para os membros do Ministério Público confirma que o negócio é CLARAMENTE um esquema de pirâmide financeira.
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