Enxergando pela ótica da harmonia, limpeza e adequação dos espaços urbanos de Garanhuns, não é uma tragédia essa adoção do “Código de Postura do Município”, que tem o intuito de organizar as avenidas e ruas que se localizam no centro da cidade.
Entretanto, acredito que diálogo é principal antídoto anti-desavenças. E o germe dessas desavenças está se proliferando na relação entre governo municipal em ambulantes, pela razão que todos sabem: a Prefeitura exige o cumprimento do Código citado e os comerciantes se mostraram contrários.
Para resolver esse problema do centro de Garanhuns a municipalidade não deveria apenas ter feito um trabalho de análise e estudo de campo. E, sim, apresentar opções (isso mesmo, no plural) para que os ambulantes, com a mudança, se estabelecessem em outro (s) lugar (es) de modo a não correrem o risco da desoneração de suas rendas, entre outras alternativas.
Em última análise, é importante que essa medida da Prefeitura, executada mediante uma Comissão de Convívio Urbano (CCU), se caso apresentar os efeitos esperados, não se torne apenas uma ação imediatista, que vá se dissolver em período eleitoral. Que essa fiscalização se torne uma política efetiva. Pois, como se sabe, para se eleger e se reeleger – se preciso for – qualquer camarada pode fazer o que Deus e o diabo duvidam, inclusive abandonar os próprios princípios e esquecer-se de onde veio.
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