quinta-feira, 26 de setembro de 2013

OAB RECIFE REALIZOU AUDITORIA SOBRE CURSOS DE MEDICINA E O CASO FAMEG TEVE UM DESTAQUE ESPECIAL


  A Comissão de Direito e Saúde da OAB/PE que tem na presidência, o Dr. Eduardo Dantas realizou uma Audiência Pública que aconteceu na tarde desta quarta 25, na sede da OAB na Capital pernambucana, sobre a situação do ensino de Medicina no Estado e, como não poderia deixar de acontecer, o enfoque sobre a situação incômoda em que se encontra a FAMEG foi um destaque bastante discutido.
A entidade garanhuense estava representada pelo Dr. Márcio Quirino, da Dra. Roselene Chein, que se deslocou de Minas Gerais para o evento, da Dra. Régia Leite, representando o corpo docente da entidade, dos representantes da Comissão FAMEG JÁ, Antonio Vaz Filho e Calvino Brasil, do Secretário de Saúde do Município de Garanhuns, Halley Davison e do Dr. Ivan Rodrigues que um forte defensor  da causa.
O debate versou sobre o Programa “Mais Médicos”, a importação de profissionais da medicina, da necessidade de haver qualidade na preparação de médicos em Pernambuco e do caso FAMEG, que será o foco desta nota informativa.
A Dra. Chein fez, com propriedade um histórico sobre a criação da entidade que surgiu para preencher uma carência regional e da perseguição ferrenha que a IES vem sofrendo por conta de concorrência desleal até o presente. A oportunidade foi ímpar para que a OAB, que é um Órgão sério e de credibilidade exemplar e demais autoridades presentes, inclusive do Ministério Público tomassem conhecimento da realidade dos fatos, inclusive através de um Vídeo mostrando as dependências de primeiro mundo que a FAMEG oferece.
O decano Ivan Rodrigues fez um depoimento que emocionou a todos cobrando uma investigação séria sobre a “sacanagem” que estava sendo feita contra uma entidade que só trará o bem para a mesorregião do Agreste Meridional. Denunciou a campanha orquestrada montada para blindar qualquer tentativa de fazer a entidade voltar a funcionar.
Depois de várias participações, ficou bem claro que não há problemas técnicos, nem de estruturas, física e docente e que a discriminação e perseguição tem como origem a disputa territorial por parte de uma concorrência local.
Esse é um tema que a Comissão da OAB ficou de examinar, segundo informou o Dr. Gláucio Veras, que além de ser Advogado e Secretário da Comissão, também é médico e foi criado em Garanhuns, conhecendo muito bem as necessidades da região.
O blog http://jornalcrerempernambuco.blogspot.com.br/ publicou a seguinte matéria extraída do Diário de Pernambuco sobre a audiência:
A criação de novos cursos de medicina em Pernambuco, a situação da Faculdade de Medicina de Garanhuns (Fameg) e os critérios de abertura de novas instituições para a formação de médicos foram os temas discutidos na tarde desta quarta-feira (25) na primeira audiência pública sobre o ensino médico no estado, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Pernambuco (OAB-PE).

O objetivo da Comissão de Direito e Saúde da OAB-PE é produzir, após a realização de várias audiências públicas, um relatório com um diagnóstico atualizado da situação das faculdades de medicina do estado. O documento será encaminhado à Comissão Nacional da OAB e levado aos ministérios da Saúde e Educação.

De acordo com o presidente da Comissão de Direito e Saúde da OAB-PE, o advogado Eduardo Dantas, o relatório deve ser produzido até o fim de outubro. "Nossa intenção é mapear a situação do ensino médico em Pernambuco. Queremos elaborar esse documento apontando soluções para os eventuais problemas. A discussão é fundamental nesse momento em que se discute a qualidade da formação dos médicos", afirmou o jurista, referindo-se ao debate relacionado ao programa Mais Médicos.

AgresteA situação da Faculdade de Medicina de Garanhuns (Fameg), fechada há dois anos e meio, foi discutida na audiência. "Estamos recorrendo à OAB, pois estamos aguardando um recurso no Conselho Nacional de Educação. A instituição está pronta para ser reaberta a qualquer momento", informou a advogada da Fameg, Rosilene Chein. Segundo ela, 23 professores e 125 alunos aguardam a reabertura da faculdade.

Fonte: Diário de Pernambuco

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