Mãe Coruja Pernambucana é
referência internacional
na redução da mortalidade
materno-infantil
Desde sua implantação, o programa
criou 103 centros de atendimento que
beneficiaram 105,7 mil mães e
47,1 mil crianças menores de um ano
Numa ação pioneira no Nordeste, o
Governo do Estado lançou há sete anos,
por meio do decreto nº 30.859 o
Mãe Coruja Pernambucana. Desde sua
implantação, já foram cadastradas
105,7 mil mães e 47,1 mil crianças menores
de um ano. Apenas de janeiro a
setembro de 2013, o programa contabilizou em
todo o Estado, 103 centros
físicos responsáveis pela prestação de assistência
a 15.121 mães e 7.928 crianças.
As ações do programa possibilitaram a queda
na taxa de mortalidade de 21,6,
em 2007, para 15,8 óbitos para cada 1000
nascimentos, em 2011, o que
representa uma redução de 26,85%, de acordo
com os últimos dados da
Secretaria de Saúde.
Os bons resultados e a ação
integrada de várias secretarias, sua entidades
vinculadas e organizações sociais
levaram o programa a se tornar referência
nacional e internacional em
cuidados e assistência materno-infantil. Com isso,
o Mãe Coruja ultrapassou
fronteiras e já chamou a atenção de países da África
e Américas do Sul, Central e do
Norte, entre eles Cabo Verde, Argentina,
Uruguai, Peru, Cuba, México e
Estados Unidos.
O Mãe Coruja Pernambucana teve
inicio em apenas 26 municípios, como
estratégia de ação para a redução
da mortalidade materna e infantil,
prioritariamente, nas cidades que
apresentavam, em 2007, média de 25 óbitos
por cada 1000 nascimentos. Para
isso, foi criada uma rede integrando o Estado
e os municípios, no sentido de
trabalhar os cuidados e a garantia dos direitos
das gestantes e crianças, além de
estimular o fortalecimento dos vínculos
afetivos entre mãe, filho e a
família.
Em 2009, o Mãe Coruja foi
transformado, por meio da Lei nº 13.959, de 15
de dezembro, numa política
pública de assistência às gestantes e aos seus
filhos. Atualmente, ele atende
103 municípios, sendo 23 no Agreste Meridional,
13 no Agreste Central, 10 no
Sertão do Pajeú, 10 na Mata Sul, 10 no Sertão
do Araripe, sete no Sertão do
Moxotó, sete no Sertão do São Francisco, seis
no Sertão de Itaparica, cinco no
Agreste Setentrional, quatro na Mata Norte,
quatro no Sertão Central e uma na
Região Metropolitana do Recife.
Os espaços Canto Mãe Coruja
contam com dois profissionais responsáveis
pelo cadastramento e
acompanhamento das gestantes e seus filhos. Para
isso, articulam ações entre as
diversas secretarias estaduais e municipais,
entre outros parceiros, criando
uma rede solidária que prestam cuidados
integrais com as gestantes, seus
filhos e familiares. Para monitorar, visualizar
necessidades e dar encaminhamento
às ações, foi criado um sistema de
informações que possibilita o
monitoramento constante dos trabalhos.
Segundo a gerente de Apoio às
Ações do programa, Virgínia Moura, o Mãe
Coruja Pernambucana já está
consolidado, principalmente por dispor de
estruturas físicas dotadas de
equipamentos de ponta, recursos humanos
contratados e capacitados.
“Acreditamos que um dos grandes avanços foi
a criação e a implantação do
sistema de informação que está funcionando
e facilitando o trabalho de todos
os profissionais envolvidos, permitindo um
melhor monitoramento e,
consequentemente, encaminhamentos em direção
à rede de direitos e de cuidado
de todas as mulheres e crianças inscritas no
programa”. Destacou.
Acompanhamento - Além da
implantação física dos Cantos Mãe Coruja,
o programa investe na
estruturação de equipamentos para utilização nas
maternidades por meio de
convênios com os municípios. Dentro das ações
desenvolvidas, mantém-se um
calendário de capacitações para profissionais
de saúde municipais, onde o Mãe
Coruja Pernambucana atua nas áreas
de: saúde da mulher, parto
humanizado, imunização, aleitamento materno,
segurança alimentar e nutricional
e monitoramento de crianças em risco, entre
outros.
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