Tenho sido muito interpelado sobre os candidatos do PSB de Garanhuns para Deputado Federal e Estadual e, claro, nosso Partido deve uma satisfação ao povo de Garanhuns, sobretudo porque já existem colocados na praça pelo menos uma dúzia de candidatos dos mais variados matizes partidários.
Nada contra as candidaturas prematuras, uma vez que exercem o direito assegurado pela prática democrática, mas todos sabem que o nosso Partido (PSB) vem tentando, há muito, uma nova forma de cultura política para esse exercício salutar. Lamentamos, na ocasião, o açodamento com que, ainda no primeiro mês de mandato do Prefeito, já se discutia na cidade a distribuição do seu espólio eleitoral: se a sua filha ou o gerente de sua loja!
Defendíamos que, antes de mais nada, seria imprescindível um amplo debate sobre as grandes questões do Agreste Meridional, em que se insere, fatalmente, a posição hegemônica de Garanhuns. Discutidos, debatidos, definidas as prioridades, estabelecidas as possibilidades e planejados através de um mega-programa, seria aclarada a identificação do gestor ideal para sua execução. Resguardando as diferenças de forma das premissas e requisitos exigidos pela opinião do nosso povo, o objetivo do PSB permanece com a mesma clareza de sua formulação desde o início.
É natural a ansiedade e impaciência de muitos que reclamam de urgência no preenchimento dos espaços que estão colocados e – reconheça-se – têm razão, pois a indefinição está permitindo, mais uma vez, uma verdadeira invasão de figuras exóticas que se oferecem como candidatos como se isto aqui fosse terra de ninguém. O PSB respeita a exposição de candidatos até sob sua legenda, mas deixa claro que não abdica da sua posição de divergência aos candidatos que nunca dantes aqui puseram os pés, nem têm ligações sentimentais de amor e afeto às sete colinas e às sete fontes que matam sua sede. Tenham esculpidos nas lápides dos cemitérios os nomes de suas famíliares e estejam registrados também na designação dos logradouros de nossa cidade, como marca de sua contribuição para a nossa terra comum. Não os consideramos de “estrangeiros”, mas sim de “ARRIVISTAS” que aqui aportam para usar de nossa gente e depois vão embora sem criar qualquer vínculo ou compromisso. E continua a nossa orfandade política...
Como cidadão, tenho participado de um grupo no Facebook sobre fotos antigas de garanhuenses que têm me enternecido a ponto de, em algumas delas, apreciá-las com lágrimas nos olhos. Convoco os amantes de Garanhuns para participar desse grupo e se extasiarem com as nossas imagens, as nossas referências, a nossa história, a nossa cultura. A grandeza das tiradas filosóficas de “Dr. Jeitoso” que terminou candidato a Prefeito pela artimanha de uma campanha promovida por outras tantas figuras maravilhosas; os bordões de “Bode Cheiroso”; a linda evocação de “Matéria Plástica”, ainda vivo, contando as histórias de Garanhuns como poucos, a ponto de cantar fielmente todas as músicas das campanhas políticas de nossa terra; a garanhuensidade (essa eu inventei!..) de “Seu Thompson”, missionário americano de nascimento que, aposentado, não conseguiu adaptar-se a uma nova vida lá na sua terra, voltou e morreu varrendo a calçada de sua casa na Praça D. Moura e dizendo que “estava varrendo a pátria”!
0 PSB de Garanhuns defende uma nova forma de fazer política, consciente de que não bastam candidaturas que dependem e se arrimam apenas na vontade própria dos candidatos. Entende que precisa se ouvir a opinião da população, discutindo as suas prioridades e escutando as suas reivindicações, sabendo-se de antemão, que o PSB local possui os melhores quadros da política de Garanhuns, com nomes altamente qualificados, competentes, honrados, sem ameaças de contas mal prestadas, desvinculados dos grupos que há mais de 20 (vinte) anos trocam bastões para se eternizarem no poder como se a disputa política fosse uma corrida de revezamento.
Para quem não lembra e sem depreciar dos demais, o nosso PSB tem nomes, como Nivaldo Azevedo, Dorgival Figueiredo, Ivo Amaral Júnior, Marcos Notaro, Márcio Quirino, Antônio Coelho, José Maria Dias, Eduardo Miranda, Givaldo Calado, Jodeval Duarte, Marcos Regis, Pedro Henrique Veloso, Pedro Falcão e muitos outros que, por nascimento ou por amor, honrariam qualquer Casa Legislativa do Brasil, representando o Agreste Meridional. Estamos conversando muito, ouvindo lideranças de todos os segmentos da sociedade para, no momento certo e na oportunidade adequada, submeter os nossos candidatos ao julgamento popular. Não perdemos por esperar!
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