A polícia prendeu na manhã desta quinta-feira, (06), dois suspeitos de
participarem na morte do professor Edelson Lima. O docente foi
encontrado morto no dia 29 de janeiro, após passar quatro dias
desaparecido.
Rafael Bruno da Silva, 20 anos, e Ariston Carlos Andrade Silva, 23 anos
confessaram a morte do professor e deram detalhes do crime. Segundo
informações da polícia, Rafael estava prestando serviço na casa de
Edelson, consertando um sofá, um dia anterior ao crime, e observou
quando o professor foi ao quarto e retirou uma quantia de R$ 30,00 de
uma caixa que tinha bastante notas de R$ 100,00. A partir daí, Rafael
elaborou um plano para roubar o dinheiro. No outro dia, Rafael chamou um
amigo, Ariston, para ajudar a terminar o serviço, sendo que eles já
tinham combinado o latrocínio.
Antes deles agirem, o companheiro do professor, Leandro, chegou a casa e
Rafael mudou o plano de roubo. O assassino combinou com Edelson de
terminar o serviço em sua casa e pediu para que o professor os deixassem
lá.
Rafael Bruno da Silva, 20 anos;ele aplicou as três facadas no pescoço de Edelson que o levaram a morte |
No caminho, Rafael resolveu anunciar um assalto, colocando uma chave de
fenda no pescoço do professor, que pensou tratar-se de uma brincadeira.
A partir daí, Rafael assumiu o volante, e Ariston seguiu com Edelson
rendido no banco de passageiros. Eles decidiram roubar o veículo, um
smartphone e dinheiro que estavam com o professor.
O professor foi levado para um matagal onde foi amarrado e assassinado
covardemente com três facadas no pescoço desferidas por Rafael. Segundo
o delegado, Edelson implorou para não morrer e ainda disse que a dupla
levasse tudo que ele tinha mas o deixasse vivo, porém os apelos foram
em vão. Ainda segundo o delegado, o assassinato foi cometido
exclusivamente pelo jovem Rafael, que ainda pediu que seu comparsa
terminasse de matar o professor, mas Ariston se negou.
Após matarem Edelson, os assassinos esconderam o corpo e dividiram o que
roubaram da vítima. Ariston ficou com o veículo para vender e Rafael
ficou com o smartphone e o dinheiro.
Ariston Carlos Andrade Silva |
Com o carro de Edelson em mãos, Ariston foi visto no dia seguinte ao
crime (domingo, 26) na cidade de Palmeirina onde bebeu com amigos,
afirmando que o carro pertencia a seu pai, mas, diante da enorme
repercussão do crime na mídia, os populares começaram a desconfiar que
o veículo fosse o do professor desaparecido em Garanhuns. Com medo de
ser descoberto, Ariston repassou o veículo a uma terceira pessoa e
determinou que o mesmo fosse queimado, afim de apagar as pistas.
Através de investigações, denúncias anônimas, e de câmeras de seguranças
de um estabelecimento comercial, foi possível a policia chegar até a
dupla de assassinos e prendê-los na manhã desta quinta-feira, 06 de
fevereiro
VÍTIMA E ASSASSINO JÁ HAVIAM TIDO RELAÇÃO SEXUAL, DIZ POLÍCIA
Uma outra revelação feita pelo delegado João Lins,um dos responsáveis
pelo caso, é de que o assassino Rafael Bruno da Silva confessou ter tido
relação sexual por duas vezes com a vítima há um tempo atrás.
A polícia vai continuar investigando e é bem provável que haja ainda
outros envolvidos. Os dois serão denunciados por latrocínio, que é o
roubo seguido de morte.
Edelson Lima tinha 55 anos, era professor de Educação Física e atuava no
SESC de Garanhuns. Seus familiares registraram o seu desaparecimento
logo nas primeiras horas da noite do sábado, dia 25. Ele foi visto com
vida pela última vez por volta das 22h00min, da sexta, 24, em seu
veículo no centro de Garanhuns.
V&C GARANHUS
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