quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

SUSPEITOS DE PARTICIPAREM DA MORTE DO PROFESSOR EDELSON LIMA FORAM PRESOS





A polícia prendeu na manhã desta quinta-feira, (06), dois suspeitos de participarem na morte do professor Edelson Lima. O docente foi encontrado morto no dia 29 de janeiro, após passar quatro dias desaparecido.

Rafael Bruno da Silva, 20 anos, e Ariston Carlos Andrade Silva, 23 anos confessaram a morte do professor e deram detalhes do crime. Segundo informações da polícia, Rafael estava prestando serviço na casa de Edelson, consertando um sofá, um dia anterior ao crime, e observou quando o professor foi ao quarto e retirou uma quantia de R$ 30,00 de uma caixa que tinha bastante notas de R$ 100,00.  A partir daí, Rafael elaborou um plano para roubar o dinheiro. No outro dia, Rafael chamou um amigo, Ariston, para ajudar a terminar o serviço, sendo que eles já tinham combinado o latrocínio.

Antes deles agirem, o companheiro do professor, Leandro, chegou a casa e Rafael mudou o plano de roubo.  O  assassino combinou com Edelson de terminar o serviço em sua casa e pediu para que o professor os deixassem lá.

Rafael Bruno da Silva, 20 anos;ele aplicou as três facadas
 no pescoço de Edelson que o levaram a morte

No caminho, Rafael resolveu anunciar um assalto, colocando uma chave de fenda no pescoço do professor, que pensou tratar-se de  uma brincadeira. A partir daí, Rafael assumiu o volante, e Ariston seguiu com Edelson rendido no banco de passageiros. Eles decidiram roubar o veículo, um smartphone e dinheiro que estavam com o professor.

O professor foi levado para um matagal onde foi amarrado e assassinado covardemente com três facadas no pescoço desferidas por  Rafael. Segundo o delegado, Edelson implorou para não morrer  e ainda disse que a dupla levasse tudo que ele tinha mas o deixasse vivo, porém os apelos foram em vão. Ainda segundo o delegado, o assassinato foi cometido exclusivamente pelo jovem Rafael, que ainda pediu que seu comparsa terminasse de matar o professor, mas Ariston se negou.

Após matarem Edelson, os assassinos esconderam o corpo e dividiram o que roubaram da vítima. Ariston ficou com o veículo para vender e Rafael ficou com o smartphone e o dinheiro.

Ariston Carlos Andrade Silva
Com o carro de Edelson em mãos, Ariston foi visto no dia seguinte ao crime (domingo, 26) na cidade de Palmeirina onde bebeu com amigos, afirmando que o carro pertencia a seu pai, mas, diante da enorme repercussão do crime na mídia, os populares começaram a desconfiar que  o veículo fosse o do professor desaparecido em Garanhuns. Com medo de ser descoberto, Ariston repassou o veículo a uma terceira pessoa e determinou que o mesmo fosse queimado, afim de apagar as pistas.

Através de investigações, denúncias anônimas, e de câmeras de seguranças de um estabelecimento comercial, foi possível a policia chegar até  a dupla de assassinos e prendê-los na manhã desta quinta-feira, 06 de fevereiro

VÍTIMA E ASSASSINO JÁ HAVIAM TIDO RELAÇÃO SEXUAL, DIZ POLÍCIA

Uma outra revelação feita pelo delegado João Lins,um dos responsáveis pelo caso, é de que o assassino Rafael Bruno da Silva confessou ter tido relação sexual por duas vezes com a vítima há um tempo atrás.

A polícia vai continuar investigando e é bem provável que haja ainda outros envolvidos. Os dois serão denunciados por latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Edelson Lima tinha 55 anos, era professor de Educação Física e atuava no SESC de Garanhuns. Seus familiares registraram o seu desaparecimento logo nas primeiras horas da noite do sábado, dia 25. Ele foi visto com vida pela última vez por volta das 22h00min, da sexta, 24, em seu veículo no centro de Garanhuns.

V&C GARANHUS

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