Afora
o erro na gravação do nome de
Dominguinhos, na placa de mármore aposta
no pedestal da estátua do Mestre, onde há uma omissão da letra “n”, o
Festival intitulado “VIVA DOMINGUINHOS”, eleva a superfície tema que
remota da
antiguidade, mas atual, o qual se refere ao “Amor Platônico”. Ou seja,
amor não
correspondido por uma ou ambas as
partes.
Diferentemente do cantor Reginaldo Rossi
(in memoriam), o qual divulgava a Cidade do Recife e a beleza das mulheres, como também,
homenageava os “cornos” (rsrsrs) , em quaisquer
lugar onde se apresentasse, o mestre e conterrâneo, Dominguinhos,
não fazia o equivalente, ou seja, divulgar o nome da nossa querida Garanhuns.
O cantor e compositor Luiz Gonzaga, sempre enalteceu o nome da sua cidade natal, Exu/PE, mesmos
nos momentos difíceis da guerra entre famílias.
Por outro lado, uma boa parcela da
população de Garanhuns, majoritariamente oriunda de outra cidade, não
nutria um verdadeiro “amor” pelo Mestre
Dominguinhos.
Evidentemente
que a parcela da população
de Garanhuns, que “amava” o Mestre, jamais teve a oportunidade de
conviver com
ele, uma vez que o conterrâneo
Dominguinhos, não se dava aos meios de permitir que a população
conversasse com ele, apertasse a sua mão, etc. Afinal, foram poucas as
vezes
que o Dominguinhos voltou ao seu aconchego.
A maioria dos políticos que administraram
a nossa cidade, alguns da Legião Estrangeira, não deram a verdadeira
importância que o Mestre representava para
todos nós, aí se foi a falta de
incentivo as Festas Juninas e as pouquíssimas
apresentações que o cantor e compositor
fez no Festival de Inverno de Garanhuns, o qual sempre foi dominado pelo Governo do Estado de PE, sem
ingerência do governo municipal.
Donde concluímos a real aceitação do Contraditório e do
AMOR PLATÔNICO:
Dominguinhos amava Garanhuns, mas não era correspondido.
A população amava Dominguinhos, mas não era
correspondida.
Poderemos também
dizer:
DOMINGUINHOS, ERA
UM APRENDIZ QUE NÃO SABIA
AMAR GARANHUNS, ASSIM COMO A
POPULAÇÃO. Afinal, no amor uma das partes, ou ambas, têm que tomar a
iniciativa.
Para os sobreviventes, “amar”
Dominguinhos após a sua morte, se constitui num AMOR PLATÔNICO, com
lágrimas, que o diga o prefeito Izaías Régis,
recém adepto do forró “pé de serra”.
Lembrete: As Festas Juninas vem aí.
TENHO DITO.
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