Do JC Online
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Oficiais da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros protestaram na manhã desta terça-feira (16), na
Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), após saberem que o projeto
de modificação das promoções dentro da corporação teve sua votação
postergada. A proposta, de autoria do Governo do Estado, está sob os
cuidados da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), que
não colocou a matéria em pauta nas últimas reuniões.
Atualmente, os policiais e bombeiros
militares são promovidos pelo critério 3 por 1, que são três indicações e
uma promoção por antiguidade. O governo apresentou uma proposta de
reduzir para duas indicações e manter uma promoção por antiguidade, mas o
deputado Guilherme Uchôa (PDT) apresentou emenda reduzindo o critério
para 1 por 1. Os militares são contra o texto do governo e pedem que as
promoções passem a ser no critério 1 por 1.
Tanto na reunião da CCLJ, quanto na
sessão plenária, todos os policiais presentes e alguns deputados se
manifestaram pela imediata votação do projeto. A presidente da comissão,
a deputada Raquel Lyra (PSB), apelou para que houvesse mais discussões a
fim de dirimir as diferenças entre o governo e a categoria. O deputado
Ricardo Costa (PMDB), que é o relator do projeto, interpelou para que a
votação fosse feita logo e, já na semana passada, protocolou um
requerimento exigindo a deliberação em caráter de urgência. Ele também é
a favor do critério 1 por 1.
O deputado Sílvio Costa Filho (PTB)
sugeriu que a matéria fosse para votação na quarta-feira (17) - Foto:
Sérgio Bernardo/JC Imagem
O deputado Guilherme Uchôa falou que se o
projeto não saísse da comissão até o dia 29 de setembro, o texto seria
sumariamente votado pela plenária. Entre os deputados que protestaram,
estava o oposicionista Sílvio Costa Filho (PTB), que usou o discurso do
seu partido na campanha deste ano para defender a mudança no critério de
promoção na polícia. "O Pacto (pela Vida) tem que ser repactuado. Os
policiais trabalharam, deram seu sangue para que o programa fosse
exitoso. A reivindicação deles é justa. Eu sugiro que ela seja votada já
amanhã (17)", defendeu o deputado.
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