"O impeachment é um
processo mais político do que jurídico, portanto, de longa duração. Depende de
que condições sejam estabelecidas, tanto no campo político quanto no econômico,
para ser utilizado. Mas nunca pode ser tido como um instrumento
antidemocrático", diz o colunista Merval Pereira, do GLOBO, que
é um dos porta-vozes do golpismo midiático
No momento em que o impeachment da presidente Dilma tornou-se tema central do debate político brasileiro, com a própria presidente falando em ter forças para "reagir ao golpismo" e o ex-presidente Lula afirmando que os adversários querem impedir que Dilma cumpra seu mandato, uma pesquisa do Datafolha, refletindo o sentimento predominante entre os cidadãos brasileiros, coloca mais lenha na fogueira. A presidente Dilma Rousseff, segundo o Datafolha, teve a maior queda de popularidade de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor, em 1990. Naquela ocasião, entre março, antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).
Em dezembro passado, já reeleita, Dilma tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo. Agora, os números praticamente se inverteram: tem 23% de ótimo e bom e 44% de ruim e péssimo. Após as manifestações em 2013, depois de uma queda espetacular de 57% de bom e ótimo para apenas 30%, parecia que a presidente tinha chegado ao fundo do poço. A pesquisa de hoje mostra que o poço é mais fundo.
Seis de cada dez entrevistados consideram que Dilma mentiu na campanha eleitoral. Para 46%, falou mais mentiras do que verdades, e esse índice é alto (25%) mesmo entre os petistas. Para 14%, Dilma disse só mentiras na campanha presidencial. O Datafolha registra que essas são as piores marcas de seu governo, e a mais baixa avaliação de um presidente da República desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em dezembro de 1999 (46% de ruim/péssimo).
As duas ocasiões históricas guardam semelhança com este momento do país. Collor teve sua popularidade derrubada pelo confisco da poupança, que acusava Lula de pretender fazer na campanha presidencial, e continuou em crise com as denúncias de corrupção no seu governo. E FHC viu sua popularidade despencar devido à desvalorização do real após ter sido reeleito. Ele prometera que não faria a desvalorização. Desde então, não recuperou suas melhores condições políticas.
O PT na ocasião fez uma campanha pelo impeachment de FHC, baseado justamente na acusação de ter cometido um estelionato eleitoral, e José Dirceu, o principal líder do partido então, argumentou contra os que acusavam os petistas de golpistas: "Qualquer deputado pode pedir à Mesa da Câmara a abertura de processo (de impeachment) contra o presidente da República. Dizer que isso é golpe é falta de assunto."
No caso de Collor, foi o ex-presidente Lula quem comentou o impeachment, anos depois, no programa de Sérgio Groisman na Rede GLOBO. Sua fala está novamente espalhada pela internet, diante da acusação do PT de que quem defende o impeachment de Dilma quer o golpe na democracia.
Disse Lula: "O que foi gratificante é que tudo aquilo que nós denunciávamos se provou verdadeiro. Não apenas nós, mas uma parte da imprensa denunciava, intelectuais denunciavam, artistas denunciavam, todo mundo sabia por que o passado político do Collor era um passado político tenebroso. Foi uma pena que precisou três anos para provar, mas foi uma coisa importante por que o povo brasileiro, pela primeira vez na América Latina, deu a demonstração de que é possível o mesmo povo que elege o político, destituir esse político. Peço a Deus que o povo brasileiro não esqueça essa lição."
A crise econômica misturou-se à crise política e armou-se o quadro propício ao impeachment de Collor. No caso de FHC, não houve condições políticas para o PT viabilizar o impeachment, e não se caracterizou uma crise na economia, apesar de seu baixo crescimento. Em 2005, o escândalo do mensalão só não resultou no impeachment de Lula porque a economia melhorou, e sua popularidade, mesmo abalada, fazia temer embates sociais nas ruas.
Como se vê pelos fatos e comentários de Lula, o impeachment é um processo mais político do que jurídico, portanto, de longa duração. Depende de que condições sejam estabelecidas, tanto no campo político quanto no econômico, para ser utilizado. Mas nunca pode ser tido como um instrumento antidemocrático.
Data: 15/03/2015
A partir das 9.30 h
Americana - SP - Avenida Brasil
Aracaju - SE - Avenida Santos Dumont, na Orla de Atalaia.
Balneário Camboriú - SC - Av. Atlântica, praça Tamandaré.
Belem - PA - Praça da Republica
Belo Horizonte - MG - Praça da Liberdade
Blumenau - SC - Em frente a prefeitura
Bragança Paulista - SP - Igreja Matriz
Brasilia - DF - Congresso Nacional
Campinas - SP - Avenida Francisco Glicério
Campina Grande - PB - Praça da Bandeira.
Campo Grande - MS - Praça do Rádio.
Chapecó - SC - Praça Central.
Cuiabá - MT- Praça Alencastro enfrente a prefeitura.
Curitiba - PR - Centro Cívico
Curitibanos - SC em frente a matriz praça da Republica
Florianópolis - SC - Se reunir na Ponte
Fortaleza - CE - Praça Portugal
Goiânia - GO - Praça Cívica
Itajaí - SC - Igreja Matriz
Jaguariúna - SP - Centro Cultural
Jaragua do Sul - SC - Praça Angelo Piazero
João Pessoa - PB - Praça da Independência
Joinville - SC - Praça da Bandeira
Jundiaí - SP- Av nove de Julho- Pontilhão da Nove
Maringá - PR - Catedral centro
Mogi das Cruzes - SP - Praça Oswaldo Cruz
Natal - RN - Em frente ao Midway
Osasco - SP - Av. Hirante Sanazar em frente a prefeitura.
Palmas - TO - Praça dos Girassóis
Paulista - PE - Praça Agamenon Magalhães
Petrolina - PE - Praça da Catedral
Pindamonhangaba - SP - Praça Monsenhor Marcondes
Piracicaba - SP - Praça José Bonifácio
Porto Alegre - RS - Parque da Redenção
Recife - PE - Avenida Boa Viagem (próximo a padaria boa
viagem)
Ribeirão Pires - SP - Vila do Doce
Ribeirão Preto - SP - Praça Carlos Gomes
Rio Branco - AC - Em frente ao palácio do governo
Rio de Janeiro - RJ - Em frente a candelária
Rio Verde - GO - Igreja Matriz
Salvador - BA - Em frente ao farol.
Santa Maria - RS - Santuário da Medianeira
Santos - SP - Praça da independência
São Caetano do sul - SP - Av. Goiás em frente a câmara
municipal
São Paulo - SP - Masp
Timbó - SC - Praça Central
Canoinhas - SC - Praça Osvaldo de Oliveira
Uberlândia - MG - Praça Tubal Vilella
Vitória - ES - Em frente a UFES
Lembrando, que se por algum motivo, seja sério, ou seja
só preguiça, você não puder sair de casa para ir até os locais combinados,
fique pelo menos sentado na calçada em frente a sua casa, pegue uma cadeira de
praia e fique conversando com seus vizinhos sobre o gramado, mas vá pra rua de
verde e amarelo!
Bora todo mundo
Bora todo mundo
Tirar esta doida do governo
Unidos venceremos sempre! Bora ajudar
"O POVO ESTÁ DORMINDO. NÓS ESTAMOS ACORDADOS. NÓS
COMPANHEIROS DA INTERNET SOMOS UNIDOS, PARA FAZER O QUE NUNCA ANTES FOI FEITO
NESSE PAÍS: "OU A CORRUPÇÃO PARA, OU NÓS PARAMOS O BRASIL!"
REPASSAR GERAL URGENTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós. Deixe-o aqui e participe desse universo onde a opinião de cada um tem o poder de fazer as coisas ficarem sempre melhores.