Marcos Campos de Albuquerque,
nomeado há dois meses e pela segunda vez na carreira comandante do 9º BPM em
Garanhuns, colocou o cargo à disposição. Em entrevista à Rádio Jornal na manhã
de quinta-feira (19/02), o coronel Campos não teceu maiores detalhes sobre a
decisão e deixou escapar que o motivo seria forte pressão política por parte de
algum ou alguns políticos do Agreste Meridional incomodados com sua presença à
frente do Nono BPM e por isso pediram sua cabeça ao governador e ao Comandante
Geral da Polícia.
Extremamente indignado com a
politicagem permeando os assuntos da segurança pública do Agreste Meridional,
Campos se antecipou e colocou o cargo à disposição, ficando a decisão por conta
do seu superior imediato que é o Comandante Geral da PM. "A decisão é do
Comandante Geral. Eu sou apenas um soldado e sou subordinado a ele e ao
governador, homens a quem eu tenho muita admiração. Coloquei meu cargo à
disposição, mas o Comandante Geral me pediu que esperasse até março para dar
uma palavra final e é isso que eu farei" assinalou Campos.
Durante a entrevista o jovem
e promissor militar de 48 anos, teve o cuidado de isentar o prefeito Izaías Régis de qualquer
correlação com sua possível saída da direção do 9º BPM. Segundo ele, seriam
políticos do Agreste Meridional, mas não de Garanhuns, que estariam “incomodados”.
O coronel Campos é natural de Bom
Conselho e nas eleições de 2014 disputou uma vaga na Câmara Federal, obtendo
14.476 votos. . Foi nomeado para o cargo de comandante do 9º BPM no início de
janeiro pela segunda vez em Garanhuns e já esteve a frente dos batalhões da PM
em Arcoverde e Caruaru.
CONOSCO: A podre “Politicagem
barata e sem escrúpulos” que tenta dominar a região e interferir, também, nos
destinos da própria segurança pública do Agreste Meridional, escolhendo quem
assume e quem é exonerado dos batalhões, nos indignam. Assuntos que envolvam a
segurança dos cidadãos deveriam se pautar sempre pelo aspecto técnico-profissional
e jamais político. Infelizmente nomes não foram citados, mas o povo, que
escolheu esses “poderosos” deveriam saber de tais fatos na íntegra porque a
ele, o povo, cabe o julgamento final e sua decisão de voto.
"Afinal, o poder do
povo emana e não de alguma meia dúzia de inescrupulosos que fazem parte dessa
politicagem que parece voltar, inclusive, à época da “hereditariedade”".
Não somos bois, nem somos
cabresteados. A nós fica o verdadeiro poder que se chama VOTO.
foto: oargonautabc
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