Uma
força-tarefa envolvendo a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE),
Agência Nacional do Petróleo (ANP), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-PE),
Polícia Militar e Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária
(Deccot) interditou 11 postos de combustível, sendo dez no Sertão do Estado e
um na Região Metropolitana do Recife. Entre os motivos da interdição
estão sonegação, fraudes e intervenções realizadas em bombas por empresa não
credenciada e sem o devido lacre de controle. Também foram coletadas amostras
de combustíveis, por técnicos da ANP, para análise de conformidade.
A
operação, realizada de 13 a 17 deste mês, contou com a participação de 101
agentes, entre os quais 64 auditores fiscais. Foram diligenciados 101 postos e
em 35 deles foram encontradas irregularidades tributárias, com mais de 400 mil
litros de diesel, etanol e gasolina apresentando problemas de omissão na
entrada e/ou na saída. Foi apurado um crédito tributário com autuações no valor
total de R$ 537,58 mil.
“O
grande diferencial dessa operação é que ela envolve diversos órgãos, não apenas
a Sefaz. Além de combater a sonegação fiscal, a força-tarefa fiscaliza bombas
de combustível e afere a qualidade dos produtos, fazendo uma verdadeira
varredura com o objetivo de coibir outras práticas ilegais que caminham lado a
lado com a sonegação fiscal. Dessa forma, agrega-se energias voltadas à
preservação, na sua íntegra, dos direitos do consumidor”, disse o diretor de
Operações Estratégicas da Sefaz-PE, Anderson Freire, ao divulgar os números da
operação na manhã desta sexta-feira (17/04).
Segundo
ele, o sucesso da operação foi tão grande que ela se estenderá até o fim do
ano, envolvendo outras regiões do Estado. “Queremos mostrar que, mesmo em
cidades mais distantes, o poder público está presente”, afirma o diretor.
Freire ressalta, ainda, a importância de se exigir a nota ou cupom fiscal ao
abastecer o veículo. “O documento fiscal é a garantia de procedência do
combustível e é através dele que conseguimos, muitas vezes, rastrear e
fiscalizar os postos varejistas que praticam ilicitudes na comercialização de
combustíveis”, completa.
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