Militares da guarda ficam alojados em um pequeno contêiner.
A Polícia Militar de Pernambuco, através do efetivo da Guarda Patrimonial, serviço da reserva que coloca em atividade policiais que estão no quadro dos aposentados, tem vivido dias difíceis no posto de apoio da Fundação de Atendimento Sócio Educativo (Funase). A categoria tem seus agentes instalados em lugar não adequado se observado com cuidado uma estrutura que está do lado externo da fundação.
Na Funase, um contêiner é utilizado como alojamento. Isso ocorre em razão do início de obras reestruturadoras daquela unidade, orçada em R$ 2,498,055,26 (Dois milhões, quatrocentos e noventa e oito mil, cinquenta e cinco reais e vinte e seis centavos), previsto prazo para conclusão de 210 dias, porém ainda não entregue. A obra iniciada em meados de janeiro, por hora, está paralisada.
O contêiner usado como alojamento está posicionado, como já dito, do lado de fora. Isso em razão de uma impossibilidade do guincho que o transportava (imenso), não conseguiu acesso a Fundação. Segundo informações, o fato desse contêiner está externo aumenta gradativamente o nível de periculosidade em que é colocado o policial de serviço, uma vez qualquer pessoa mantém contato com ele, ficando assim passivo de ação criminosa. Esse Contêiner lembra em parte os que são instalados no estado do Rio de Janeiro nas sedes das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Com pouca resistência a possíveis ataques de material bélico, essa estrutura metálica sequer resisti ao disparo de arma de fogo calibre 22; arma essa de fácil acesso aos criminosos.
GUARDA PATRIMONIAL NA FUNASE - Alguns Militares pontuam que a manutenção da ordem dos menores infratores da Funase é de competência do policiamento ostensivo ativo da PM e dos agentes Sócio Educadores. Segundo lei vigente Nº 11.116, de 22 de Julho de 1994, os agentes policiais graduados, que ocupam hoje posição de Cabo PM, 1º, 2º, 3º Sargentos, ou mesmo ascendentes na hierarquia, sendo inativos, devem proteger e preservar o patrimônio tangível material do estado, se convocados à trabalhar na Guarda Patrimonial; nesse sentido, prédios, repartições públicas, escolas estaduais entre outros. Em conflito, a mesma redação da lei afirma que eles (Guarda Patrimonial), podem ser utilizados em instalações que sejam pertencentes ao executivo estadual, caso da Funase.
O QUE DIZ A ACS EM GARANHUNS - Procurado, o Cabo Edcarlos, representante da Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco, em Garanhuns, informou que estará buscando maiores detalhes sobre o caso para informar, na capital Recife, o também Cabo, Alberes, Presidente estadual da ACS. Edcarlos disse ainda que vai levar ao conhecimento do Comandante Geral da Guarda Patrimonial do estado para que sejam tomadas as devidas providências. Em Garanhuns o Comandante da Guarda Patrimonial é o Capitão Heitor, que procurado por nossa redação não estava em dia de seu expediente no 9º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco Arruda Câmara, com sede em Garanhuns.
Fonte:
Blog do Gidi Santos
Fotos:
Gidi Santos
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