Iniciou hoje (24), em Garanhuns, a Campanha Nacional contra a
Hanseníase e Geo-helmintíase. A mobilização tem o objetivo de identificar casos
suspeitos de hanseníase, por meio do método de espelho, utilizando a ficha de
autoimagem, e referenciar à rede básica de saúde para confirmação diagnóstica e
realizar o tratamento. A campanha também prevê a realização do tratamento
coletivo preventivo para geohemintíases, popularmente conhecidas como
verminoses. A mobilização segue até o dia 23 de outubro.
Este é o segundo ano que a campanha está sendo realizada em
Garanhuns. O público-alvo da campanha são estudantes de 5 a 14 anos de idade,
das escolas da Rede Municipal e Estadual de Ensino, que estejam pactuadas no
Programa de Saúde na Escola (PSE). A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde
(MS) é vacinar, no mínimo, 85% do público, que em Garanhuns corresponde a
13.187 alunos. Ao todo, 15.514 estudantes, de 44 instituições de ensino,
serão visitados.
O método de espelho, pelo qual a identificação será
realizada, acontecerá por meio da distribuição da ficha aos estudantes para
preenchimento e devolução de, no máximo, dois dias. A ficha contempla campos
para identificação do aluno, perguntas que investigarão características de
manchas e histórico familiar de hanseníase. Após esse processo, os responsáveis
pela ação na escola deverão receber as fichas preenchidas, proceder à análise e
encaminhamentos necessários. Para o tratamento coletivo de verminoses, a equipe
de saúde irá até as instituições de ensino para ministrar a medicação em todos
os estudantes que fizerem parte do faixa-etária indicada para a campanha.
A campanha é coordenada pela Vigilância Epidemiológica de
Garanhuns e pelo Programa Saúde na Escola (PSE) da Secretaria de Saúde de
Garanhuns. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Sísia Melo, fala sobre
a importância da mobilização. “É algo de fundamental relevância fazer essa
identificação da hanseníase na população, e quanto ao tratamento das
verminoses, trata-se de uma forma efetiva de controle que reduz a
prevalência e intensidade de infecção, como também, a circulação dos vermes no
ambiente”, afirmou a enfermeira.
Texto: Ruthe Santana
Informações para a imprensa:
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