Um bebê de 2 meses, que estava há 9 dias internado e o quadro de saúde só piorava devido a falta de vaga na UTI, veio a óbito chocando toda a população.
Segundo o blog Agreste em Alerta, "a mãe da criança, sem nenhuma orientação adequada, aguardou por 7 dias antes de recorrer a alguém que pudesse ajudá-la. Foi então que surgiu um médico e deu-lhe um documento que seria o encaminhamento urgente do seu filho a uma UTI e uma liminar a ser levada ao Ministério Público, para que fosse agilizada a internação do bebê.
A criança foi transferida para o Hospital das Clínicas com o diagnóstico de quadro gravíssimo e a necessidade urgente da UTI fez com que o hospital improvisasse um balão de oxigênio enquanto algum leito fosse liberado e, consequentemente, disponibilizado.
No blog a denuncia: "Apesar do quadro grave, o bebê foi condenado a morrer de uma doença estrutural que atinge o estado de Pernambuco: A falta de leitos na UTI".
Este não é um caso isolado, tantos outros pacientes se foram enquanto aguardavam uma vaga nas Unidades de Tratamento Intensivo. Em todo o estado existem apenas 977 vagas, sendo 114 destinados a crianças até 14 anos de idade e a carência de leitos de terapia intensiva, faz a diferença entre a vida e a morte.
No caso do bebê Yuri de 2 meses, que morreu na fila de espera por uma UTI, a mãe começou seu martírio quando teve que acompanhar sua bebê por 9 dias, trocando de hospitais até conseguir, com muita dificuldade, um, que pelo menos tentasse fazer com que a criança não morresse. Entretanto, pós ser submetido ao balão de oxigênio, veio o calvário, o laudo médico do óbito da criança que, já tinha a morte anunciada...Quando lhe faltará serviços de saúde básicos.
As denúncias que conseguem aparecer na mídia se acumulam: faltas de medicamentos, faltam materiais, recursos humanos, esses também estão em baixa, e filas de horas a fio, são a rotina da população que chega a procurar uma unidade de saúde no Brasil.
O Blog termina essa triste noticia com o resumo: Unidades que deveriam salvar vidas terminam funcionando a favor da morte; superlotadas, com grandes filas de espera, sem manutenção à altura, e totalmente detrás da demanda da cidade e seu entorno. Uma triste realidade que terá que ser mudada.
Nós acrescentamos: Castro Alves tinha razão quando disse: Existe um povo que da bandeira se empresta para cobrir sua infâmia covardia e deixa transformasse, qualquer festa, num manto impuro de bacante fria...!"
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