A Câmara de
Vereadores de Garanhuns, teve uma decisão publicada no Diário Oficial dos Municípios
deste dia 14 de março após aprovação em plenário. Tudo corretamente dentro dos
padrões... Mas o que deixa uma interrogação tremenda é o teor da publicação: Suplicy foi agraciado com a Medalha Osvaldo
Ferreira da Silva ( Mérito Político)
É
inegável que o ex pugilista, cantor em entre rodadas de amigos, ex-marido de Marta Suplicy e pai do talentoso
Supla, merece mil medalhas e condecorações pelo grande homem público que é, e
por relevantes serviços prestados ao povo PAULISTANO,
mas em Garanhuns, infelizmente desconhecemos qualquer tipo de serviço prestado
pelo nobre Suplicy.
O pedido
foi de autoria do atuante vereador Alcindo
e não tivemos acesso à justificativa do vereador para tão estranha
concessão, especialmente porque a medalha foi criada para agraciar cidadãos que
prestem algum serviço relevante ao município de Garanhuns, portanto, um fato
bastante intrigante...
Eduardo Matarazzo Suplicy (São
Paulo, 21 de junho de 1941) é um economista, professor
universitário, administrador
de empresas e político brasileiro. É filho do corretor de café Paulo
Cochrane Suplicy e Filomena Matarazzo (neta do conde Francesco
Matarazzo), e membro da ramo ítalo-brasileiro da família Matarazzo.
Em 1978 Eduardo Suplicy foi
eleito deputado
estadual pelo antigo MDB. Em 1982, foi
eleito deputado
federal pelo então recém-criado PT,
tendo ajudado a fundar o novo partido. Candidatou-se a prefeito de
São Paulo em 1985 (perdeu para Jânio Quadros) e em 1992 (vencido por Paulo Maluf) e a governador em 1986 (superado por Orestes
Quércia). Foi o mais votado vereador de São Paulo nas eleições de 1988, tendo cinco vezes mais votos do que o
segundo vereador mais votado, e ocupando o cargo de
presidente da Câmara Municipal no biênio 1989-1990.
Eduardo Suplicy
mostra, em plenário, um cartão
vermelho, dirigido simbolicamente ao presidente do Senado, José Sarney, pedindo seu
afastamento.
Suplicy chegou ao posto de
senador por São Paulo em 1991, em
todas as vezes eleito pelo PT, completando em 2014 vinte e três anos de legislatura,
posto pelo qual ele é mais conhecido e com o qual normalmente ele é mais
identificado. Desde o início de seu primeiro mandato, defende a implementação
de um programa de transferência de renda conhecido como Renda
básica de cidadania, o qual garantiria a todos os cidadãos do país o
direito a uma renda igualitária e incondicional. Esta renda teria como objetivo
garantir as necessidades básicas de todos os cidadãos. Aprovada em 2004, a Lei 10.835, que instituiu a Renda Mínima ainda
carece de regulamentação. Em seu livro intitulado Renda de Cidadania - A
saída é pela porta, Suplicy relata sua trajetória política junto ao PT e
demonstra como a Renda Básica de Cidadania apresenta vantagens diante
todos os programas de transferência de renda.
Em 2002 disputou as prévias
internas do PT para ser o candidato do partido à Presidência da República,
perdendo por mais de 80% para Luiz
Inácio Lula da Silva. No entanto, desde as primeiras eleições
diretas desde a redemocratização do país, esta era a primeira vez que Lula
precisou disputar prévias para sair candidato pela legenda.
Em 2003, quando um grupo de
deputados federais e senadores do PT (a maioria fundadores do partido),
liderados pela senadora de Alagoas Heloísa Helena e
composto pelos deputados Babá e Luciana Genro foi
expulso do partido, por serem contrários aos caminhos por ele tomados, Suplicy
foi um dos seus poucos filiados notórios que defendeu publicamente os
dissidentes, o que provocou a ira de outros dirigentes do PT, como José Dirceu, e o risco de
não ser mais candidato ao Senado numa próxima legislatura. Este grupo de
dissidentes viria mais tarde a fundar o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Em 2005, quando foi passado
um abaixo-assinado no Senado para a formação de uma CPI que acabaria por
desvendar esquemas de corrupção presentes no governo Lula, Suplicy chegou a
chorar quando assinou a lista, provocando conflito com outras alas e facções do
partido.
Em 2009, diante da crise que
ocupou o Senado com o arquivamento das onze denúncias contra José Sarney, o senador
Eduardo Suplicy - depois de receber centenas de e-mails de seus eleitores
pedindo uma atitude - chegou a pedir explicação do presidente da casa em
plenário e, mostrando a ele um cartão vermelho simbólico, pediu sua expulsão.
Em 1º de abril de 2016,
anunciou pedir exoneração do cargo de Secretário Municipal de Direitos Humanos
e Cidadania para, assim, tornar-se elegível ao cargo de vereador nas eleições
de 2016.
Em 25 de julho de 2016, Suplicy foi detido por três horas no 75º
Distrito Policial pela Polícia Militar de São Paulo por ter
protestado contra uma reintegração de posse na Zona
Oeste de São Paulo. Além do
ex-senador, mais duas pessoas foram detidas. .Foi o mais votado
vereador de São Paulo nas eleições de 2016 com 301.446 votos (5,62º/ dos
votos validos), tendo quase três vezes mais votos do que o segundo vereador mais
votado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós. Deixe-o aqui e participe desse universo onde a opinião de cada um tem o poder de fazer as coisas ficarem sempre melhores.