O 27º Festival de Inverno d Garanhuns foi aberto oficialmente
quinta-feira, (20). Entretanto, ao se abrir as as cortinas do Palco Mestre Dominguinhos, é
dada a largada para mais uma semana de espetáculos, cores e magia. Nessa sexta uma
multidão de mais 30 mil pessoas, segundo dados da PM, trocaram uma energia cósmica
única ao unirem as vozes com a doçura ímpar da bela Amanda Back, um ritmo de balanço que formava
coreografias inimagináveis, no ar, ao compasso da banda Mundo Livre S/A, e, em uma
emoção transformadora e romântica, a multidão fez o mais belo coro que já ouvi
para o eterno Geraldo Azevedo, bem como o fizeram em uma energia única, para os
qualificados artistas que participaram
de um tributo a Belchior sob olhares emocionados de seus familiares. Foi assim
que vivenciamos a inesquecível 1ª noite de shows do FIG 2017.
A garanhuense
Amanda Back foi a primeira estrela a brilhar no céu de Simoa. Mostrou
amadurecimento e talento adquiridos ao longo de uma sólida Carreira de, apenas,
dois anos. Encantou. Alcançou o êxtase magico que flutuou no ar desde os
primeiros acordes de um som limpo, delicado, penetrante, ao cantar uma música
de Belchior, "Comentários à Respeito de John".. Amanda se
consolida como uma grande expoente da cena musical garanhuense.
A 2ª
atração da noite foi a banda recifense Mundo Livre S/A, frequentadora assídua
do FIG, onde faz um grande espetáculo trazendo o Manguebeat para acrescentar o
espirito mágico que pairava sobre a multidão encantada. Levou a massa ao
delírio ao apresentar os conhecidos sucessos “Ela é Indie”, “Meu Esquema” e
“Melô das Musas". Surgida em 1984, teve seu nome inspirado nos discursos
de discursos do presidente americano Ronald Reagan. Nasceu no bairro beira-mar de Candeias, mesmo lugar de
Recife em que foi redigido o manifesto Caranguejos com Cérebro, marco
do Movimento Mangue que prega a universalização e a atualização da Música
Pernambucana. O Mundo Livre foi uma das bandas fundadoras do movimento Manguebeat.
O
eternizado Geraldo Azevedo, conhecido por sucessos como ‘Dia Branco’, ‘Táxi Lunar’
e ‘Dona da Minha Cabeça, é um dos maiores artistas da música popular
brasileira, de forte expressão e contribuição para a música nordestina, unindo
ritmos como frevo, forró, xote, maracatu e baião em suas canções, foi uma das
atrações mais esperadas Com sua batuta, presenteou a todos os sucessos que
marcaram, e marcam, gerações. O pernambucano de Petrolina cantou clássicos como
Táxi Lunar, Dona da Minha Cabeça, Dia Branco, entre outros, aproximando, ainda
mais, centenas de casais apaixonados. No frescor de seus 72 anos, Geraldo nunca foi tão jovem e atual.
A 1ª
noite de show no palco principal do FIG foi encerrada de forma nostálgica com
um tributo ao homenageado dessa edição, Belchior. Participaram do momento, o
cantor pernambucano de Arcoverde, o talentoso Lira, que iniciou os trabalhos
com Divina Comédia; Tulipa Ruiz, Cida
Moreira, Isaar, Fernando Catatau, Renata Arruda, Juvenil Silva, Gabi da Pele
Preta(que trocou o nome de Garanhuns pelo de Caruaru), Ednardo( parceiro das canções de Belchior), e espetacular Ângela Ro Ro
que cantaram como se orassem grandes clássicos como “Hora do Almoço”, “Coração
Selvagem”, “Paralelas”, “Medo de Avião”, “Como os nossos Pais”, entre outras,
sinalizando que a 27ª edição do fig pode não está, ainda, tão elitizada. Mas, é
inegável não ver que o evento se qualifica para ser o maior do mundo, perdendo
o posto de maior da América Latina.
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