A repercussão gerada com a não convocação de
candidatos classificados no último concurso para Guarda Municipal realizado
pela Prefeitura de Garanhuns foi uma das notícias mais frequente nos meios
sociais. Entretanto, a convocação abordada pelo Promotor Domingos Sávio,
titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, abordada durante entrevista a Rádio Jornal Garanhuns na manhã de ontem, sexta, 30, defende o contrário. E haja celeuma desde que
um grupo de 49 candidatos acionou o Ministério Público e ingressou na Justiça
pleiteando sua participação no Curso de Formação e, consequente,
convocação para exercer a função.
De acordo com o representante do Ministério Público, não há
qualquer impedimento ao aproveitamento dos que foram aprovados e classificados
no Concurso. No entendimento do Promotor, embora não tenham sido chamados para
o Curso de Formação, os 49 candidatos que buscam na Justiça o suposto direito,
não foram eliminados do Concurso e podem ser convocados para prestar a última
etapa do Certame. Ainda segundo o Dr. Domingos Sávio, com a medida, o Município
passaria a cumprir a Lei Federal nº 3022/2014, que prevê quantidades máximas e
mínimas de integrantes da Guarda Municipal a depender da população. Pela Lei,
segundo o Promotor, Garanhuns deveria ter no mínimo 200 Guardas Municipais,
todavia, possui, atualmente, 159 profissionais em seu quadro funcional.
Em decisão publicada no último dia 21 de junho, oTribunal
de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu suspender uma liminar
concedida pelo juiz Glacidelson Antônio, titular da Vara da Fazenda Pública de
Garanhuns, que proferiu, no mês passado, uma decisão em favor dos 49
candidatos ao cargo de Guarda Municipal para participação no curso de formação.
O pedido ao TJPE foi feito pela Procuradora Municipal, que
alegou inconformidade com as informações previstas em edital e dano econômico
ao Município. “Além desse equívoco de interpretação do edital, que explicava
etapa por etapa e seu limite no número de Guardas aptos, a decisão também
causaria diretamente um impacto financeiro imprevisto aos cofres públicos,
visto que seria necessário planejamento e execução do referido treinamento”,
registrou a Prefeitura, em trecho de material enviado a Imprensa pelo setor de
Comunicação Social.
Apesar dos acenos de entendimento por parte do Ministério
Público, para a Prefeitura, segundo Ofício remetido ao MP, a questão está
judicializada e será aguardada uma posição da Justiça quanto ao assunto.
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