Garanhuns tem uma das melhores saúdes fiscais do Estado. O
Município ocupa a oitava posição num levantamento apresentado pelo Índice
Firjan de Gestão Fiscal (IFGF 2017), divulgado ontem pela Federação das
Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados oficiais de 2016.
Jurema (3º) e Jucati (5º), ambos municípios do Agreste
Meridional, também figuraram no Top 10. Na outra ponta, o município de São João
teve um dos piores índices de gestão fiscal de Pernambuco, ficando na penúltima
colocação entre os 167 municípios avaliados pelo Estudo.
Já em nível nacional, Pernambuco apresenta um dos piores
resultados. O Estado ficou em penúltimo lugar no País, à frente apenas de
Sergipe, no ranking da gestão fiscal. Segundo o levantamento, nenhum município
de Pernambuco tem gestão de excelência. Apenas sete prefeituras (4%) registram
boa gestão fiscal, enquanto 104 (59,1%) têm situação crítica e 65 (36,9%)
difícil. A média estadual ficou abaixo do nacional em todos os indicadores
avaliados pelo IFGF. Os resultados se explicam, por exemplo, pelo fato de três
em cada quatro cidades pernambucanas (75%) não terem investido nem 8% de suas
receitas em 2016 e, com isso, terem recebido conceito “D”.
"No caso de Pernambuco, chamou atenção o número de
municípios com nota zero (67) no indicador de liquidez, apresentando a pior
situação do País. Na prática, isso quer dizer que fecharam o ano no vermelho,
sem recursos para arcar com os restos a pagar que ficaram em 2016",
destaca o coordenador de Estudos Econômicos do Sistema Firjan, Jonathas
Goulart. Para 2017, a expectativa é de que o desajuste fiscal continue a
reboque da crise.(Com informações e arte do Jornal do Commercio e da Folha de
Pernambuco)
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