quinta-feira, 16 de novembro de 2017

NÃO VAMOS DEIXAR OS MUNICÍPIOS AFUNDAREM" AMUPE TOMA DECISÃO E IRÁ A BRASILIA EM BUSCA DE VERBAS PARA OS MUNICÍPIOS PERNAMBUCANOS


             Em coletiva para expor a grave situação financeira dos municípios e alertar para a necessidade de corte de gastos em várias prefeituras, a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) anunciou que irá a Brasília, na próxima semana, em busca da liberação de verbas, por parte do Governo Federal. A entidade estima que pelo menos 50 cidades de Pernambuco precisarão demitir funcionários.

           De acordo com o presidente da associação, José Patriota, a instituição irá tentar ajuda do Congresso e do presidente Michel Temer (PMDB), para sanar as contas dos Municípios. Ele pretende convencer o governo a liberar 1% do total de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), para que as prefeituras possam quitar o décimo terceiro salário.

        Segundo a Amupe, R$ 196 milhões são necessários para fechar as contas. No Brasil inteiro são R$ 4 bilhões. “São 120 municípios em estado de calamidade pública. Vamos solicitar uma ajuda financeira emergencial, para que possamos sair desta situação”, disse. “É uma situação caótica. Já vínhamos fazendo ajustes e cortes. Agora o pior corte de todos é desempregar pessoal. Tirar mães e pais de famílias, que ficam sem perspectiva de sobrevivência, porque não têm renda”, informou Patriota.

         A Amupe ainda está realizando o levantamento do total de prefeituras que farão cortes de pessoal, assim como o valor que será economizado pelas administrações. “É imprevisível. Um tira 100 pessoas, outro tira 400. É uma grande quantidade. Mas este mapeamento ainda não está fechado”.

       Na sua visão, “as pequenas cidades são as mais afetadas com a crise”. “Os programas sociais não são suficientes para absorver essa situação. O Bolsa Família é muito pouco para atender as necessidades básicas”, destacou.



      O Prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB) esteve presente ao evento e chamou a atenção da necessidade, de o Governo do Estado também fazer a sua parte nessa ajuda aos Municípios. "As dificuldades são enormes. Durante a Coletiva, também cobrei um momento com o Governo do Estado, para que possamos ver de que forma o Poder Executivo Estadual pode ajudar aos Municípios. Uma das formas seria repassar os valores devidos, que estão em atraso", chamou a atenção Régis. (Com informações da Folha de Pernambuco e imagens de Camila Queiroz|Secom|PMG)

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