O presidente Michel Temer (MDB) foi vaiado no local do
incêndio no prédio que desabou no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo.
Temer pretendia acompanhar o trabalho dos bombeiros e prestar solidariedade às
vítimas, mas não conseguiu ficar nem 5 minutos no local. Moradores tentaram
invadir a área destinada à imprensa e gritaram "fora Temer,
golpista". Em rápida conversa com o jornalistas, o presidente disse que a
prioridade é dar assistência às vítimas e, com o está em São Paulo, não poderia
deixar de comparecer até o Largo do Paissandu.
O prédio incendiado é do governo
federal e foi ocupado por famílias da Frente de Luta pela Moradia e havia
servido como sede da Polícia Federal.
Segundo Temer, não houve pedido de
reintegração, porque as pessoas eram pobres e se encontravam em uma situação de
vulnerabilidade. Os bombeiros estão no local e monitoram a área para evitar a
volta de novos focos de incêndio. Imóveis nas redondezas da área, chamada Largo
do Paissandu, na região conhecida como centro velho de São Paulo. Segundo a
corporação, havia na manhã de hoje um possível óbito e três desaparecidos.
Segundo o secretário de Assistência
Social, 248 pessoas estão sendo atendidas pela prefeitura
Prefeito estima que trabalho de
retirada dos escombros deve durar uma semana
Desabamento
O coronel Max Mena, do Corpo de
Bombeiros, afirmou que o homem que caiu quando o prédio desabou já estava com
equipamento de segurança para ser resgatado.
Ainda na madrugada, ele chegou a ser
considerado morto, mas pela manhã os bombeiros esclareceram que fariam buscas.
No meio da manhã, a corda e o cinto usados para resgatar a vítima foram
encontrados nos escombros.
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