quarta-feira, 4 de julho de 2018

FACILITADORA INDIGNADA COM A FALTA DAS OFICINAS NO FIG





É fato que nos anos de 2016 e 2017 já não estavam bem das pernas as procuradas oficinas, workshops, rodas de conversas no Festival de Inverno de Garanhuns, soubemos que a diretora da Fundarpe, Márcia Souto, havia dissolvido a Gerência de Formação e feito cortes nas oficinas alegando que não havia participantes nas mesmas e eram muito gastos, ou seja cerca de 50 mil reais, com algo de suma importância para artistas, produtores, facilitadores e público, pois se divulgassem com antecedência e não às vésperas do Evento, a formação não teria apenas 600 participantes, que se deslocam de várias cidades: Garanhuns, Angelim, recife, Ceará, Palmeira dos Índios, Jaboatão, entre outros municípios do entorno da cidade Sede que participavam das diversas atividades na AESGA- FAGA.

Ao sair a Programação me senti extremamente prejudicada; como facilitadora ministrei por 3 anos as seguintes oficinas: A Obra Cantada e falda de Dominguinhos, A Flor da Idade no Abrigo São Vicente de Paulo com o cantor Klayton Danata e a última foi a de Foto celular com a fotógrafa Sara Monteiro. 

Este ano a Prefeitura de Garanhuns fez Convocatória e fomos aprovados com a Roda de Conversa Eu não sei, só sei que foi assim sobre as obras de Mestre Ariano Suassuna com um ator caracterizado de Chicó e o mediador seria o escritor Matheus Rocha e uma oficina na AESGA denominada Nos Clickers do FIG com a jornalista e fotógrafa Sara Monteiro, nós já tínhamos um grupo pedindo a oficina, que tem cunho multiprofissional para inserção dos participantes no Mundo jornalístico da arte e cultura, seria com teoria e prática ou seja uma continuidade da oficina do ano passado. O interessante é que a convocatória foi municipal e nem ao menos um esclarecimento por parte da Secretaria de Turismo e Cultura de Garanhuns nós tivemos, porque sabemos que não houve Convocatória para ações de formação pelo Governo do Estado, ai vemos claramente que educação e cultura são completamente extintas nos macro-eventos do Governo Paulo Câmara, ou seja o que vale é pão e circo, sabemos que educação nunca foi, nem nunca será prioridade para os governantes, Ficamos indignados com tamanha audácia e descaso por parte das esferas responsáveis por um dos maiores eventos da América Latina.


Marcelino Granja é um secretário ao qual sempre nutrimos admiração e respeito, porém diante do quadro que vem se apresentando, deixamos nossa crítica construtiva, para que os gestores da Cultura de nosso Estado e do município em questão repensem, analisem e revejam essa situação, encaminhem equipes da Fundarpe as Escolas para realizar as inscrições, ou façam parcerias com a Secretaria de educação de Garanhuns para que a mesma possa mobilizar seus educandos e professores e fazer inscrições previamente, pois merecemos e necessitamos difundir nossa cultura através de aprendizagens e trocas de experiências essências a todos que buscam se reciclar e avançar com sua ARTE.

Ana Paula Ferreira Freitas
Produtora Cultural

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