segunda-feira, 23 de julho de 2018

CRITICAS E PALAVRÕES MARCAM O SÁBADO DA PRAÇA MESTRE DOMINGUINHOS NO 28º FIG




         No último sábado após o show de Flávio Venturini, que esbanjou classe, categoria, ética e boa música, subiu ao palco Daniela Mercury, que fez um discurso inflamado durante sua apresentação no FIG, o que ainda repercute nas sete colinas da cidade. A cantora criticou a censura ao espetáculo “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, dizendo que a artista da peça é Jesus Cristo, defendeu a liberdade “Tá chato pra caralho esse país de merda (...) vai policiar a puta que lhe pariu!”,  e afirmou que a “arte é para libertar a  cabeça de merda”, a defesa da peça “censurada” e as expressões chulas proferidas pela mesma lhe rendeu vaias, bem como aplausos do público presente na Praça Mestre Dominguinhos. A artista, visivelmente transtornada, relembrou que Renato Russo “era gay, gay, muito gay, muito bicha, muito viado sim”, em uma ação desnecessária.

     Daniela Mercury, há anos casada com a jornalista Malu Verçosa, disse “eu sou gay, sou lésbica, e daí?” ao defender o espetáculo teatral. Devido à sua abordagem no palco, divide opiniões nas redes sociais; as críticas são contrárias e também, favoráveis. Alguns mais inconformados com a “falta de respeito e palavrões”, disseram que ela estava "endemoniada" e veio para falar de uma situação a qual não lhe condiz. Rotular a arte como “para incomodar (...) os cabeças de merda”, foi o tiro no pé da moça, que, ao desrespeitar políticos, fere em especial nosso prefeito que se opôs à peça. E o governo do estado, que sabia do tema (Um Viva à Liberdade) sabia também o que poderia vir a ocorrer em uma cidade pequena e fervorosa como Garanhuns. Se não sabia, então é porque não toma as rédeas de seu governo diferentemente do que ocorre em Garanhuns, que tem em seu gestor, um homem de postura firme e um grande adversário político.

        Nas redes, críticas à imprensa, aos blogueiros e a cidadãos, com direito a uma verdadeira lavada de falta de respeito e mal estar entre grupos de LGBT’s, simpatizantes e pessoas que abominam, em nome da religião, a situação imposta na cidade das flores.

Textos retirado da internet:

Aurelio Gama: “Num evento deste nível não precisávamos de tais manifestações, principalmente por quem só vem a preços altos de cachês... E respeito por todos antes de tudo. Só querendo projeção, pois já foi divulgado que a tal peça é independente, e não tem nada haver com ideologia religiosa. Só mesmo para polemizar..”

Antonio Silva: “E peça não diz que ele é, a peça diz ‘se ele viesse na pelo ou corpo de um trans’, poderia ser na pele de uma mulher também, um pobre, de um negro, um imigrante, de um ateu, o que ocorreria? É apenas uma retórica para o debate, lembremos que Jesus é uma representação que ganhar corpo em um homem branco e sem sexualidade definida, como é a própria natureza do divino, a peça fala sobre a vinda do profeta na pele que quem sofre e não altera a versão existente do Jesus, crucificado e se tornou o Cristo iluminado.”

Andréia Geordane: “Eu não entendendo esse povo. Diz-se já nascer gay. Beleza então porque será que se casou com um homem. E viveu tanto tempo. Sei lá ... é confuso. Pra mim esse povo " moderno" quer provar de tudo. Mas os olhos do Senhor estão a olhar os bons e os maus. Pronto falei!”

Everaldo Romano: “A CANTORA DANIELA MERCURY DEVERIA PEDIR DESCULPAS EM PUBLICO A TODOS OS GARANHUENSE POR SUA POSTURA DESRESPEITOSA PARA COM A FÉ RELIGIOSA E PELA SUA ATITUDE ANTI PROFISSIONAL.DANIELA MERCURY esqueceu que foi contratada para cantar no FIG.não para usar o palco para fazer campanha em prol do movimento LGBT. Quebra a ética profissional ao aproveitar o palco para defender os interesses de um movimento do qual não tem nada haver com o propósito do festival de inverno. Se ela queria defender os interesses do movimento LGBT. que fosse para uma parada gay. lá é o lugar certo para ela realizar o seu protesto e não no FIG.”



Dinho Santos: “VERGONHA ALHEIA.

O secretário de Cultura do Estado de Pernambuco deu um “tiro no pé do governador”, uma artista paga com dinheiro público – dinheiro de impostos – criticou o próprio governo, o chamou de “MENTE DE MERDA”. O senhor Marcelino Granja deve responder ao governador o que foi aquilo, ou aquela. Lamentavelmente a cantora que fez sucesso nos anos 90, não respeita a religião cristã, mas cobra respeito dos religiosos e pede o fim da intolerância esculhambando e maltratando quem não compactua com seus pensamentos. Chama de arte quem descumpre a Lei – Código Penal – que, em seu artigo 208 e 212, deixa claro o crime de VILIPENDIO. Pregar a liberdade e cobrar direitos chamando muitos de mente de “MERDA”, não seria nem de longe, o correto a se fazer.
Em uma coisa ela falou a verdade “a nossa CONSTITUIÇÃO não é a BÍBLIA”, é o livro que nos revela Deus. Por fim, não repita a música do Renato Russo, não estrague esse poema, antes, decore a letra para não passar outra vergonha.”




            Ao final do show, ironicamente, a cantora agradece ao governo do Estado de Pernambuco pela realização da 28ª edição do FIG.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante para nós. Deixe-o aqui e participe desse universo onde a opinião de cada um tem o poder de fazer as coisas ficarem sempre melhores.