A Justiça Eleitoral de Pernambuco
negou direito de resposta à coligação de Paulo Câmara, que queria retirar do
rádio, TV e redes sociais a propaganda de Armando. Nas inserções, Armando
relembra propostas feitas por Paulo em 2014 e que não foram cumpridas, entre
elas a construção de quatro novos hospitais, seis UPAs, redução dos indicadores
da violência e implantação do bilhete único.
“Não foi feita qualquer
referência à esfera pessoal de Paulo Câmara. A figura em questão, ali, é tão só
a do candidato, fazendo-se uma concatenação entre algumas de suas propostas, no
último certame, e o que se teve neste mandato em curso. Em suma, da leitura da
propaganda em debate, não reconheço acerto nas razões trazidas no decisum
rebatido, notadamente por não vislumbrar a presença de afirmações
manifestamente ofensivas à imagem de Paulo Câmara, que extravasam os limites
legais e o contexto peculiar aos debates políticos. Assim sendo, não autorizo
direito de resposta ora atacado”, afirma o relator do processo, desembargador relator
Vladimir Souza Carvalho, em sua decisão.
Desde o início da campanha a
coligação do atual governador tenta retirar do ar as peças que mostram as
promessas realizadas há quatro anos e não entregues à população. “É
fundamental, no debate político, que as pessoas possam analisar as propostas de
cada candidatura e conhecer o que elas, de fato, conseguiram concretizar.
Portanto trazer esse tema faz parte da discussão numa campanha eleitoral”,
argumentou o coordenador jurídico da campanha de Armando, o advogado Walber
Agra.
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