Uma possível greve dos caminhoneiros
autônomos poderá ocorrer no dia 22 de janeiro de 2019, dois dias após a reunião
que deve ocorrer na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para
discutir o reajuste da tabela do frete. A mobilização da categoria já começa a
se fortalecer via grupos de WhatsApp e tem como objetivo principal manifestar a
insatisfação com o descumprimento do piso mínimo do frete.
O presidente Michel Temer negociou
vários pontos exigidos pelos caminhoneiros
para dar fim à greve geral promovida pela categoria em meados do mês de maio
deste ano, sendo uma destas a criação de uma tabela com valores mínimos do
frete e a redução do preço do diesel. O Porta-voz do Comando Nacional do
Transporte, Ivar Luiz Schmidt, diz que “pouquíssimas empresas pagam o piso
mínimo, talvez uns 2%. O restante continua igual, paga o que bem quer”
Ainda segundo a revista, a categoria
reivindica fiscalização por parte da ANTT e que a reguladora condicione a
emissão do código identificador de operação de transporte (Ciot) ao cumprimento
da tabela de piso mínimo do frete. Sem esse código, o caminhão não pode
carregar a carga.
Outro lado
As duas principais entidades ligadas
aos caminhoneiros são a Confederação Nacional de Transportes Autônomos (CNTA),
que afirmou desconhecer a paralisação, e a Associação Brasileira de
Caminhoneiros (Abcam), que ainda não se pronunciou sobre o assunto.
A ANTT não se
pronunciou até a publicação da reportagem no site da revista. Mas, em outubro,
a agência informou que a tabela de piso mínimo de frete estava em vigor e, por
isso, tinha intensificado as fiscalizações.As informações foram divulgas nesta
terça-feira (4/12) pelo site da revista Veja.
Fonte Metrópolis e Site da Revista Veja
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