Em um texto espetacular, o radialista Gerson Lima acusa o Governador de não pagar o incentivo cultural para a realização da PAIXÃO. Segundo Lima, o calote está completando um ano e parece ser o sinal de que o Câmara não leva a sério o edital emitido pelo próprio.
“O Projeto Pernambuco das Paixões,
editado todos os anos pelo Governo do Estado de Pernambuco através da Secult e
Fundarpe, parece não ter mesmo com PAIXÃO do incentivo a cultura no estado e
toda cadeia produtiva das Paixões de Cristo encenadas anualmente. Isso porque
até essa data não foi feito o repasse dos recursos destinados às Paixões
contempladas no Edital do passado.
O calote faz quase aniversário de um
ano sem que haja o menor sinal de quitação da dívida. Aliás, essa prática tem
sido constante no governo Paulo Câmara, como uma forma da gestão mostrar que
não pretende levar à serio nenhum órgão fiscalizador do dinheiro público, muito
menos o edital emitido pelo próprio governo do Estado.
No documento emitido todos os anos,
há descrição do valor de aproximadamente 300 mil reais, diluídos para as
Paixões contempladas, indicação da locação desse recurso, bem como informa o
prazo limite para pagamento de até no máximo 90 dias, após a realização do
evento que se dá no período da Semana Santa. Costumeiramente nada do que reza o
edital é cumprido extrapolando-se todos os prazos e normas e agora, o agravante
do governo de Pernambuco inaugurar o trambique do temido "restos a
pagar".
É quando as contas do exercício do
ano passado, passam para o ano seguinte indo morar nos confins do
esquecimento. Curioso é a reserva desse recurso divulgado em tempo técnico, a
descrição legal de sua reserva, o prazo de quitação, a pirotecnia de critérios
para as contemplações, e a infindável parafernália de documentos exigidos para
os contemplados terem o direito ao recurso.Tudo para dar em nada. Doze
produções de Paixão de Cristo em todo estado, incluindo a de Garanhuns, prestes
a completar 30 anos, estão a ver navios e recebendo do governo de Pernambuco o
real incentivo para aprender a calotear seus fornecedores. No caso de
Garanhuns está na hora dos que se dizem agentes da população
fazerem menos folclore politico e procurar uma ação efetiva quer
solucione o problema.”
Gerson Lima – Publicitário e radialista.
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