quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

"GOVERNO DO ESTADO DÁ CALOTE ATÉ EM JESUS CRISTO", DIZ GERSON LIMA




       Em um texto espetacular, o radialista Gerson Lima acusa o Governador de não pagar o incentivo cultural para a realização da PAIXÃO.  Segundo Lima, o calote está completando um ano e parece ser o sinal de que o Câmara não leva a sério o edital emitido pelo próprio.


“O Projeto Pernambuco das Paixões, editado todos os anos pelo Governo do Estado de Pernambuco através da Secult e Fundarpe, parece não ter mesmo com PAIXÃO do incentivo a cultura no estado e toda cadeia produtiva das Paixões de Cristo encenadas anualmente. Isso porque até essa data não foi feito o repasse dos recursos destinados às Paixões contempladas no Edital do passado.



O calote faz quase aniversário de um ano sem que haja o menor sinal de quitação da dívida. Aliás, essa prática tem sido constante no governo Paulo Câmara, como uma forma da gestão mostrar que não pretende levar à serio nenhum órgão fiscalizador do dinheiro público, muito menos  o edital emitido pelo próprio governo do Estado.

No documento emitido todos os anos, há descrição do valor de aproximadamente 300 mil reais, diluídos para as Paixões contempladas, indicação da locação desse recurso, bem como informa o prazo limite para pagamento de até no máximo 90 dias, após a realização do evento que se dá no período da Semana Santa. Costumeiramente nada do que reza o edital é cumprido extrapolando-se todos os prazos e normas e agora, o agravante do governo de Pernambuco inaugurar o trambique do temido "restos a pagar".

É quando as contas do exercício do ano passado, passam para o ano seguinte indo morar nos confins  do esquecimento. Curioso é a reserva desse recurso divulgado em tempo técnico, a descrição legal de sua reserva, o prazo de quitação, a pirotecnia de critérios para as contemplações, e a infindável parafernália de documentos exigidos para os contemplados terem o direito ao recurso.Tudo para dar em nada. Doze produções de Paixão de Cristo em todo estado, incluindo a de Garanhuns, prestes a completar 30 anos, estão a ver navios e recebendo do governo de Pernambuco o real incentivo para aprender a calotear  seus fornecedores. No caso de Garanhuns está na hora dos que se dizem agentes da população   fazerem menos folclore politico e procurar uma ação efetiva quer solucione o problema.”

Gerson Lima – Publicitário e radialista.

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