Gilberto Prazeres
Da Folha de Pernambuco
A especulação sobre a possibilidade da retirada do vice-governador João Lyra Neto (PDT) da chapa majoritária governista - antecipada na semana passada pela Folha - ganhou ainda mais força no último fim de semana. Surgiu, nos bastidores, a informação de que o governador Eduardo Campos (PSB) haveria anunciado ao aliado que ele não comporia mais o grupo, devido a acontecimentos que o teriam desagradado recentemente. Foi comentado ainda que a cúpula do PDT no Estado - leia-se o prefeito de Caruaru, José Queiroz, e o seu filho, o deputado federal Wolney Queiroz - também foi informada da decisão do governador. No sábado à noite, o parlamentar disse que Eduardo poderia anunciar a majoritária hoje e o mesmo foi dito ontem pelo prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB). Um governista ouvido pela reportagem comentou que “se o episódio não ocorreu na sexta-feira, ocorrerá em breve”. Entretanto, outros aliados negaram veementemente a saída de Lyra da chapa majoritária. “Isso não existe. A chapa está fechada e não vai mudar. É Eduardo, Humberto Costa (PT), Armando Monteiro Neto (PTB) e o João”, garantiu a fonte.
Interpelado, o próprio João Lyra negou que tenha conversado com o governador Eduardo Campos e que qualquer decisão sobre a composição da chapa majoritária fora lhe informada nesse período. Entretanto, ao ser questionado se iria rebater a declaração do vereador de Caruaru e pré-candidato a deputado federal Tony Gel (DEM), de que seria melhor para a oposição a permanência do seu nome no bloco governista, preferiu não responder o adversário. “Não é o momento de comentar nada a respeito desse assunto. O governador informou que começou as conversas com os partidos da base. No mais, vamos ficar sabendo com o tempo”, indicou o vice-governador, deixando no ar que novidades poderão ocorrer.
O nome que vem sendo cotado para compor a chapa é o do vice-prefeito caruaruense, Jorge Gomes (PSB), que foi vice do ex-governador Miguel Arraes. Ontem, o socialista garantiu que não tratou do assunto com ninguém. Questionado se não teria de ter renunciado ao cargo em abril, Gomes disse que não. “O problema não é a questão legal, é político”, assinalou, reforçando que acredita na permanência de João Lyra na vaga.
O rumor sobre a saída de João Lyra da majoritára apareceu poucos dias após uma discussão ocorrida, em Caruaru, entre o vice-governador e auxiliares do prefeito José Queiroz, no camarote oficial da Prefeitura. Nesse episódio, João Lyra teria batido boca com dois secretários municipais, entre eles o titular da pasta de Obras, Kiko Beltrão. O fato expôs as dificuldades existentes no grupo pedetista, que não conseguiu construir um consenso sobre qual será o nome do município que será apoiado para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Hoje, Douglas Cintra (PTB), Laura Gomes (PSB) e Raquel Lyra (PSB) - filha do vice-governador- são os postulantes e nenhum deles admite abrir mão da disputa.
Da Folha de Pernambuco
A especulação sobre a possibilidade da retirada do vice-governador João Lyra Neto (PDT) da chapa majoritária governista - antecipada na semana passada pela Folha - ganhou ainda mais força no último fim de semana. Surgiu, nos bastidores, a informação de que o governador Eduardo Campos (PSB) haveria anunciado ao aliado que ele não comporia mais o grupo, devido a acontecimentos que o teriam desagradado recentemente. Foi comentado ainda que a cúpula do PDT no Estado - leia-se o prefeito de Caruaru, José Queiroz, e o seu filho, o deputado federal Wolney Queiroz - também foi informada da decisão do governador. No sábado à noite, o parlamentar disse que Eduardo poderia anunciar a majoritária hoje e o mesmo foi dito ontem pelo prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB). Um governista ouvido pela reportagem comentou que “se o episódio não ocorreu na sexta-feira, ocorrerá em breve”. Entretanto, outros aliados negaram veementemente a saída de Lyra da chapa majoritária. “Isso não existe. A chapa está fechada e não vai mudar. É Eduardo, Humberto Costa (PT), Armando Monteiro Neto (PTB) e o João”, garantiu a fonte.
Interpelado, o próprio João Lyra negou que tenha conversado com o governador Eduardo Campos e que qualquer decisão sobre a composição da chapa majoritária fora lhe informada nesse período. Entretanto, ao ser questionado se iria rebater a declaração do vereador de Caruaru e pré-candidato a deputado federal Tony Gel (DEM), de que seria melhor para a oposição a permanência do seu nome no bloco governista, preferiu não responder o adversário. “Não é o momento de comentar nada a respeito desse assunto. O governador informou que começou as conversas com os partidos da base. No mais, vamos ficar sabendo com o tempo”, indicou o vice-governador, deixando no ar que novidades poderão ocorrer.
O nome que vem sendo cotado para compor a chapa é o do vice-prefeito caruaruense, Jorge Gomes (PSB), que foi vice do ex-governador Miguel Arraes. Ontem, o socialista garantiu que não tratou do assunto com ninguém. Questionado se não teria de ter renunciado ao cargo em abril, Gomes disse que não. “O problema não é a questão legal, é político”, assinalou, reforçando que acredita na permanência de João Lyra na vaga.
O rumor sobre a saída de João Lyra da majoritára apareceu poucos dias após uma discussão ocorrida, em Caruaru, entre o vice-governador e auxiliares do prefeito José Queiroz, no camarote oficial da Prefeitura. Nesse episódio, João Lyra teria batido boca com dois secretários municipais, entre eles o titular da pasta de Obras, Kiko Beltrão. O fato expôs as dificuldades existentes no grupo pedetista, que não conseguiu construir um consenso sobre qual será o nome do município que será apoiado para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Hoje, Douglas Cintra (PTB), Laura Gomes (PSB) e Raquel Lyra (PSB) - filha do vice-governador- são os postulantes e nenhum deles admite abrir mão da disputa.
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