A missão de sensibilizar o deputado federal Roberto Magalhães (DEM) a repensar a ideia de deixar a vida pública e ser candidato a senador na chapa oposicionista foi delegada a três membros da oposição. O primeiro é o senador Marco Maciel (DEM), amigo há mais de 50 anos do parlamentar; o segundo é o presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, e o terceiro é o deputado federal Raul Henry (PMDB). O trio está em campo, mas evita falar do tema por julgar o assunto um tanto delicado para Magalhães, que já havia batido o pé na decisão de não disputar mais qualquer mandato.
Até ontem à noite, a posição do deputado democrata mantinha-se intacta. “Várias pessoas já conversaram comigo. Não vou ser candidato. Tem a idade (77), a questão da saúde, o desencanto com a política...Tomei a decisão de não ser candidato há quatro anos. Foi uma decisão madura e está mantida”, asseverou. “Além não faremos dois senadores. Parece que Humberto Costa (PT) está na liderança. Faremos no máximo um senador”, completou Magalhães. Questionado se isso significa um recado para os aliados, o deputado usou do bom humor: “Pois é, eu falo e ninguém me ouve”.
No último sábado, o próprio Jarbas tentou dar uma forcinha. Não é o estilo do senador tratar de costuras políticas em público, nem entrar no mérito de suas emoções. No entanto, deixou as regras que costuma seguir um pouco de lado e fez uma declaração com cara de apelo a Magalhães, bem no meio do Encontro Regional do Agreste, em Caruaru, promovido pela deputada estadual e candidata a vice, Miriam Lacerda (DEM). “Tenho certeza que, pela minha vontade e dos que aqui estão presentes, você não deixaria a vida pública. Eu jamais faria um ato eleitoreiro ou apelação contra alguém, sobretudo você. Estou falando do fundo da minha alma e do meu coração. Num momento de tanta mediocridade na política, ver um homem como você querer ficar em casa...”, discursou o senador peemedebista. Foi de improviso, revelou ele, após o evento.
Também não estava programada a presença de Roberto Magalhães no encontro, menos ainda um discurso dele, feito antes do de Jarbas. Até que, na quinta-feira última, o próprio deputado entrou em contato com Raul Henry pedindo para falar. A casa de shows Palladium foi o local que veio a calhar, segundo o democrata, para que realizasse o desejo de homenagear os senadores Jarbas e Marco Maciel. No protocolo previsto originalmente por Miriam, discursariam apenas os integrantes da chapa majoritária. Foi a primeira vez que Magalhães tomou voz nos atos dessa pré-campanha e poucos dias após seu nome cair no rol dos cotados para ocupar a segunda vaga do Senado.
Ele não deu sinais claros de que acataria o desafio, mas o gesto de se deslocar de Brasília a Caruaru deixou margem a interpretações de que poderia se sensibilizar. Mais ainda depois de ser aplaudido de pé pelos presentes ao fim de sua fala. O democrata fez questão de enaltecer o “gesto” de Jarbas de enfrentar as três máquinas municipal, estadual e federal para que “Pernambuco não tenha candidato único”. Questionado mais tarde, evitou falar do assunto. “Não vamos falar desse assunto. Foi uma festa tão bonita, eu estou tão feliz de ter dito o que queria dizer sobre eles dois”, desconversou Magalhães.
Até ontem à noite, a posição do deputado democrata mantinha-se intacta. “Várias pessoas já conversaram comigo. Não vou ser candidato. Tem a idade (77), a questão da saúde, o desencanto com a política...Tomei a decisão de não ser candidato há quatro anos. Foi uma decisão madura e está mantida”, asseverou. “Além não faremos dois senadores. Parece que Humberto Costa (PT) está na liderança. Faremos no máximo um senador”, completou Magalhães. Questionado se isso significa um recado para os aliados, o deputado usou do bom humor: “Pois é, eu falo e ninguém me ouve”.
No último sábado, o próprio Jarbas tentou dar uma forcinha. Não é o estilo do senador tratar de costuras políticas em público, nem entrar no mérito de suas emoções. No entanto, deixou as regras que costuma seguir um pouco de lado e fez uma declaração com cara de apelo a Magalhães, bem no meio do Encontro Regional do Agreste, em Caruaru, promovido pela deputada estadual e candidata a vice, Miriam Lacerda (DEM). “Tenho certeza que, pela minha vontade e dos que aqui estão presentes, você não deixaria a vida pública. Eu jamais faria um ato eleitoreiro ou apelação contra alguém, sobretudo você. Estou falando do fundo da minha alma e do meu coração. Num momento de tanta mediocridade na política, ver um homem como você querer ficar em casa...”, discursou o senador peemedebista. Foi de improviso, revelou ele, após o evento.
Também não estava programada a presença de Roberto Magalhães no encontro, menos ainda um discurso dele, feito antes do de Jarbas. Até que, na quinta-feira última, o próprio deputado entrou em contato com Raul Henry pedindo para falar. A casa de shows Palladium foi o local que veio a calhar, segundo o democrata, para que realizasse o desejo de homenagear os senadores Jarbas e Marco Maciel. No protocolo previsto originalmente por Miriam, discursariam apenas os integrantes da chapa majoritária. Foi a primeira vez que Magalhães tomou voz nos atos dessa pré-campanha e poucos dias após seu nome cair no rol dos cotados para ocupar a segunda vaga do Senado.
Ele não deu sinais claros de que acataria o desafio, mas o gesto de se deslocar de Brasília a Caruaru deixou margem a interpretações de que poderia se sensibilizar. Mais ainda depois de ser aplaudido de pé pelos presentes ao fim de sua fala. O democrata fez questão de enaltecer o “gesto” de Jarbas de enfrentar as três máquinas municipal, estadual e federal para que “Pernambuco não tenha candidato único”. Questionado mais tarde, evitou falar do assunto. “Não vamos falar desse assunto. Foi uma festa tão bonita, eu estou tão feliz de ter dito o que queria dizer sobre eles dois”, desconversou Magalhães.
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