Roberto Almeida
O Conselho Regional de
Medicina de Pernambuco, Cremepe, o mesmo que fez uma série de denúncias contra
o Dom Moura há poucos dias, parece ter iniciado uma batalha contra o Hospital
Regional de Garanhuns. Mesmo depois dos esclarecimentos feitos pela diretora
Karla Freitas, o órgão que representa os medidos no Estado promoveu uma
reunião, no Recife e aprovou uma resolução prevendo a interdição ética de
alguns setores do HRDM. Se isto vai levar a uma atitude prática, ainda não se
sabe, mas tudo dá a entender que a guerra foi declarada.
Uma das denúncias
feitas
pelo Cremepe, na semana passada, foi de que é comum os médicos do Dom
Moura serem
intimidados em seu trabalho por integrantes da Polícia Militar, quando
estão desempenhando suas funções. O estranho nessa história é que a PM
não se
pronunciou sobre esse fato, nem na capital muito menos aqui.
O Conselho Regional de
Medicina deseja intervir nos setores de pediatria, cirurgia e neonatologia do
Hospital garanhuense. Caso essa medida seja levada as últimas consequências o
Dom Moura praticamente irá parar. Bem ou mal é melhor que continue a prestar
serviços à comunidade.
O Cremepe é um órgão que
defende interesses corporativos. Caso o velho jornal O Pasquim ainda fosse vivo o que está acontecendo em Garanhuns ia terminar parar
nas páginas do informativo carioca. Que costumava ser impiedoso com os médicos. Tanto
que cunhou a expressão “a máfia de branco” para se referir aos profissionais de
saúde.
(Na foto a direção do Cremepe).
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