O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
67, assinou na segunda-feita (22) nos Estados Unidos um contrato com o
jornal norte-americano "The New York Times" para escrever uma coluna
mensal que será distribuída pela publicação. Segundo o UOL apurou, a coluna não deve ser publicada em veículos brasileiros por exigência do próprio Lula.
O petista se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de
notícias do jornal norte-americano, e foi decidido que o texto será
distribuído pela agência do "New York Times".
A coluna tratará de "política e economia internacional, além de
iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo", de acordo com
informações divulgadas pelo Instituto Lula.
O "New York Times" já ganhou 112 prêmios Pulitzer e tem seis
escritórios, incluindo a sede, na cidade de Nova York. Além disso,
possui 14 escritórios espalhados pelos EUA e outros 24 pelo mundo.
O serviço de distribuição do jornal fornece notícias para portais, jornais e publicações do mundo todo, incluindo o Brasil e o UOL. Entre seus colunistas estão o vencedor do Nobel de Economia, Paul Krugman, e o jornalista e três vencedor do Pulitzer, Thomas Friedman.
Entrevista ao "Times"
Em entrevista dada ao jornal em agosto do ano passado,
Lula falou sobre apoio à candidatura de Dilma em 2014 e o mensalão.
"Dilma é minha candidata e, se Deus quiser, ela será reeleita", disse na
época ao repórter Simon Romero.
Ele classificou o julgamento do mensalão como um dos "sofrimentos mais
graves" do político e um dos "maiores escândalos de corrupção" do
Brasil. "Mais de 30 políticos, incluindo alguns dos principais
assessores de Lula, como José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil,
estão implicados em um escândalo chamado 'mensalão'", disse ao jornal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante para nós. Deixe-o aqui e participe desse universo onde a opinião de cada um tem o poder de fazer as coisas ficarem sempre melhores.