A pré-candidatura do governador Eduardo Campos à presidência da República começa a enfrentar turbulências sérias. O problema começa no próprio PSB: governadores do partido como Cid Gomes (Ceará), Camilo Capiberibe (Amapá), Wilson Martins (Piauí) e Ricardo Coutinho (Paraíba), estão preferindo que o pernambucano só dispute a eleição em 2018, porque temem o rompimento com o PT em seus estados, no próximo ano, pondo em risco seus projetos de reeleição.
Esses governadores nordestinos podem até abrir uma dissidência ou fazer jogo duplo na disputa presidencial e armar palanque também para Dilma Roussef.
Para complicar mais ainda a vida de Eduardo Campos, alguns veículos de imprensa e jornalistas de peso do Sudeste começaram a bater duro no governador pernambucano. É o caso da Folha e do colunista Jânio de Freitas. Depois de uma série de reportagens do jornal paulista mostrando que a Caixa Econômica Federal enviou milhões para construção de casas em Pernambuco que não foram entregues, o jornalista disparou: “Acabou a curiosidade. Depois dos tantos milhões queimados pelo governador Eduardo Campos, descobre-se que se refere a ele mesmo o slogan que andou repetindo em viagens pelo país: precisamos fazer mais”.
Talvez por conta de fatos como esse o socialista recuou. Esta semana o deputado pastor Marcos Pereira (PRB), visitou Eduardo no Palácio das Princesas e depois da conversa revelou para os jornalistas que o governador está mais comedido. “Ele não parece estar em campanha, como a gente vê na imprensa”, frisou. (Foto publicada originalmente no Blog de Magno Martins).
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